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domingo, 31 de janeiro de 2016

Fr. Thomas Aquinas OSB, in defense of Bishop Williamson




Bishop Williamson wrote in his Eleison Comment #438: “If the evidence for eucharistic miracles taking place within the Novus Ordo Church (see EC 436 and 437) is as serious as it seems, then Catholics must conform their minds to the mind of God, and not the other way round.”

Many attacked Bishop Williamson because of his comments regarding the possible Eucharistic miracle which took place in Buenos Aires. Among the arguments used, I cite the following:

1. Outside the Church there can be no miracles. The conciliar church is not the Catholic Church. Therefore, there was no miracle in Buenos Aires.

    2. No one acts without a purpose. The miracle in the New Mass could have no other purpose than to induce the faithful to attend the New Mass; therefore, there was no miracle in Buenos Aires.

    3. A miracle is an approval from God. God cannot approve of heresy.  The New Mass favors heresy; therefore, there was no miracle in Buenos Aires.

Let’s look at each of these arguments.

The first argument oversimplifies the matter, and in simplifying it, confuses two separate questions. One of these is to know whether or not there can be miracles outside of the Catholic Church. The other is knowing whether or not the conciliar church is completely seperate to the Catholic Church.

1. The first argument must be answered with the response of St. Thomas Aquinas which is yes. Miracles can happen “outside the Catholic Church” under certain conditions. See the articles of Prof. Carlos Nogué in this regard. What God does not do is confirm the errors or vice with this miracle, but He can confirm the truth or a virtue with a miracle, even among pagans. If some good work were performed by pagans, this good came about by the inspiration or acts of God (cf. De Potentia, question VI, article V, ad quantum). In the same article, St. Thomas says that it is possible that God did a miracle to attest to the chastity of a pagan virgin. One can also recall the miracle of Balaam’s mule, which spoke clearly, as is read in the Sacred Scriptures. Nevertheless, Balaam was a pagan magician. The mule spoke because God wanted to warn him not to make another attempt to curse the Jews (Num XXII).

To the second question, it must be responded that the authorities of the conciliar church constitute a modernist sect which occupies the key positions within the Church and keeps them captive. We cannot say in an absolute manner that the conciliar church is the Catholic Church, nor that it is not the Catholic Church. With its Modernist doctrine and intent to destroy the Church, it is evidently not Catholic, but by the fact of holding within its power a jurisdiction which belongs to the Church, it does have something Catholic within it. If the current pope converted, he would exercise catholically a power which he today exercises modernistically.

This seems to me to be the position that Archbishop Lefebvre always held.

2. No one acts without an end. But what purpose would God have in performing a miracle in the New Mass?

Bishop Faure has already answered this question. If Our Lord is present in the consecrated host at the New Mass with the aggravation of this host having been desecrated, it doesn’t seem to be absurd that God would perform a miracle in order to indicate the seriousness of this desecration.

But, some will say, Bishop Williamson also cited an alleged miracle that took place in Poland. The same argument must apply. Where there is the Real Presence, a miracle can exist without having undermined the Truth.

But wouldn’t this be to approve the New Mass?

No, just like it wouldn’t approve of paganism to prove, through a miracle, the innocence of a pagan virgin.

3. A miracle is a sign from God, and God cannot approve of heresy. But this miracle, if it were a miracle, is not an approval of the New Rite of Mass, but rather the Real Presence. The Sacrament received in the conciliar church could be valid and the doctrine that accompanies it could be false. However, they are two separate issues. One does not invalidate the other. To affirm one, even with a miracle, is not to affirm the other, just like proving the innocence of a pagan virgin is not an approval of paganism.

The arguments presented do not seem to be conclusive. Anyway, they cannot be used to discredit Bishop Williamson, who remains the bishop that opposed the suicidal policy of the accordistas, consecrated Bishop Faure, ordained priests for the ‘resistance’, and confirmed countless faithful and in doing so gave hope to the continuance of the good fight of Archbishop Lefebvre, which is none other than the good fight of that Church which is One, Holy, Catholic, Apostolic, Roman, and as St. Pius X says, persecuted.


Fr. Thomas Aquinas


Original

Dom Williamson escreveu no seu Comentário Eleison 438: “Se a evidência dos milagres ocorridos dentro da Igreja do Novus Ordo é tão séria quanto parece, então os católicos têm de conformar suas mentes à mente de Deus, e não o inverso.”

Muitos atacaram Dom Williamson por causa destes comentários a respeito do possível milagre eucarístico ocorrido em Buenos Aires. Entre os argumentos utilizados retenho os seguintes:

1- Fora da Igreja não pode haver milagres. A Igreja conciliar não é a Igreja católica. Logo não houve milagre em Buenos Aires.

2- Ninguém age sem um fim. Um milagre na Missa Nova não poderia ter outro fim senão induzir os fiéis a assistir à Missa Nova. Logo, não houve milagre em Buenos Aires.

3- O milagre é a assinatura de Deus. Deus não pode assinar uma heresia. A Missa Nova favorece a heresia. Logo, não houve milagre em Buenos Aires.

Vejamos cada um desses argumentos.

1- O primeiro simplifica em demasia a questão e simplificando-a confunde duas questões. Uma é a de saber se pode ou não haver milagres fora da Igreja. A outra é a de saber se a Igreja conciliar é totalmente alheia à Igreja católica ou não.

À primeira questão deve-se responder com santo Tomás que sim. Pode haver milagres “fora da Igreja” dentro de certas condições. Veja-se os artigos do Prof. Carlos Nougué a esse respeito. O que Deus não faz é confirmar o erro ou o vício com um milagre, mas ele pode confirmar a verdade ou a virtude com um milagre, e isto mesmo entre os pagãos. Se alguns bens foram realizados entre os pagãos, estes bens foram realizados por inspiração ou ação de Deus (cf. De Potentia, questão VI, artigo V, ad 5um). No mesmo artigo Santo Tomás diz ser possível que Deus tenha feito um milagre para atestar a castidade de uma virgem pagã. Pode-se lembrar também o milagre da mula de Balaão que falou distintamente, como se lê nas Sagradas Escrituras. Ora, Balaão era um mago pagão. A mula falou porque Deus queria adverti-lo de que não levasse adiante seu intento de amaldiçoar os judeus (Num XXII).

À segunda pergunta deve-se responder que as autoridades da Igreja conciliar constituem uma seita modernista que, ocupando os postos-chave da Igreja, a mantêm cativa. Não se pode dizer de maneira absoluta que a Igreja conciliar seja a Igreja católica, nem que não o seja. Pela doutrina modernista e pela intenção de destruir a Igreja católica, ela não o é, evidentemente; mas pelo fato de deter em seu poder uma jurisdição que pertence à Igreja católica ela tem algo de católico em seu poder. Se o Papa atual se convertesse, exerceria catolicamente um poder que hoje ele exerce modernisticamente.

Esta parece-me ter sido a posição que Dom Lefebvre sempre adotou.

2- Ninguém age sem um fim. Mas que fim Deus poderia ter fazendo um milagre na Missa Nova?

Dom Faure já respondeu a esta pergunta. Se Nosso Senhor está presente na hóstia consagrada numa Missa Nova com o agravante de esta hóstia ter sido profanada, não parece absurdo que Deus faça um milagre para indicar a gravidade desta profanação.

Mas, dirão alguns, Dom Williamson citou também um suposto milagre ocorrido na Polônia. O mesmo raciocínio se impõe. Onde há presença real, pode haver milagre sem se faltar à verdade.

Mas não seria isso aprovar a Missa Nova?

Não, assim como não é aprovar o paganismo demostrar, através de um milagre, a inocência de uma virgem pagã.

3- O milagre é uma assinatura de Deus, e Deus não pode assinar uma heresia. Mas este milagre, se milagre houve, não é uma assinatura do novo rito da missa, mas sim da presença real. O sacramento recebido na Igreja conciliar pode ser verdadeiro e a doutrina que o acompanha pode ser falsa. Mas são duas coisas distintas. Uma não anula a outra. Afirmar um, mesmo com milagre, não é afirmar o outro, assim como provar a inocência de uma virgem pagã não é aprovar o paganismo.

Os argumentos apresentados não me parecem conclusivos Seja como for, eles não podem servir para desacreditar a Dom Williamson, que permanece o Bispo que se opôs à política suicida dos acordistas e que sagrou Dom Faure, ordenou padres para a Resistência, confirmou inúmeros fiéis, dando assim a todos a esperança de continuar o bom combate de Dom Lefebvre, o qual não é outro senão o bom combate da Santa Igreja una, católica, apostólica e romana e, como dizia São Pio X, perseguida.

Ir. Tomás de Aquino O.S.B


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Rebelião de Shimabara e Amakusa:Os últimos samurais cristãos


Estátuas budistas de Jizō, o "bosatsu de misericórdia", decapitadas pelos samurais cristãos.



Momentos antes de partir para a batalha, um samurai se ajoelha diante de uma cruz e reza, pedindo proteção a Deus. A seguir, ele se junta a uma milícia cujo estandarte é uma bandeira que retrata dois anjos e o cálice sagrado. No alto do tecido branco, lê-se a inscrição “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”. Pode parecer surreal, mas cenas como essas aconteceram em pleno Japão feudal. A rebelião de Shimabara, iniciada em 1637 e sufocada pelas tropas do governo no ano seguinte, envolveu quase 40 mil japoneses. Muitos deles eram católicos e se opunham à proibição do cristianismo no país. Depois que os "rebeldes" foram massacrados, cristãos e estrangeiros foram perseguidos sem trégua e expulsos do Japão.

A rebelião deve seu nome à cidade de Shimabara, localizada na ilha de Kyushu, ao sul do país. A região passou a ser vista pelo governo como uma ameaça à unidade do Japão devido a sua grande população católica. A religião era uma influência direta dos portugueses, cujo primeiro contato com os japoneses tinha sido justamente em Kyushu, onde aportaram em 1543, na cidade de Tanegashima. E o porto de Nagasaki, na parte oeste da mesma ilha, foi a principal porta de entrada de embarcações vindas de Portugal entre os séculos 16 e 17.

Apelidados de nanban-jin (a tradução literal é “bárbaros do sul”), os portugueses logo tomaram conta das ruas de Nagasaki. Senhores feudais de Kyushu tornaram-se cristãos para ganhar a simpatia do povo e dos comerciantes estrangeiros. Em princípio, isso não afetava o poder central. Oda Nobunaga, que governou o Japão de 1567 a 1582, chegou até a incentivar o trabalho dos jesuítas para enfraquecer a influência dos monges budistas (com quem disputava poder político).

Mas...a pregação da necessidade de ser batizado e ser membro da unica Igreja de Cristo começou a bater de frente com a hierarquia imposta pelo xogum – desde o século 12, esse era o nome da autoridade que detinha o poder militar, executivo e judiciário no Japão. Em 1603, o xogum Ieyasu Tokugawa havia tomado o poder no país, unificando à força as várias partes do território, controladas por diferentes senhores feudais. Preocupado com a ascensão da religião trazida pelos portugueses, Ieyasu levou seu filho e sucessor, Hidetada, a proibir o cristianismo em 1614. Naquela época, já havia cerca de 300 mil japoneses convertidos.

A proibição, entretanto, foi ignorada. Contrariado, Hidetada mandou executar quatro missionários estrangeiros em 1617, no primeiro ato contra cristãos no Japão. Pouco depois, em 1622, começaram os massacres. Naquele ano, 22 cristãos foram queimados e 30, decapitados. Dois anos depois, a população de Nagasaki já tinha caído de 50 mil para 30 mil habitantes devido às perseguições. Mas os executados tornavam-se mártires e a repressão teve efeito contrário ao pretendido pelas autoridades: a fé dos camponeses só aumentava.

Em Shimabara os conflitos se acentuaram em 1630, quando Shigeharu Matsukura tornou-se o senhor feudal que controlava a cidade. Sua fama era de repressor: ele ordenava aos soldados que ateassem fogo a cristãos vestidos de casacos de palha de arroz. Além disso, implantou um imposto que cobrava dos lavradores 80% do produzido. Esse foi o estopim da rebelião de Shimabara. “Os lavradores passavam fome, havia muita pobreza”, diz Koichi Mori, especialista em cultura japonesa da Universidade de São Paulo. “A população havia sobrevivido a calamidades naturais como seca, má safra e terremotos.”

Amakusa Shirō (天草 四郎), foi um ronin japones. Shiro, com apenas dezesseis anos, torna-se líder da Rebelião Shimabara, escolhido entre os outros quatro ronin que participaram da insurreição, por uma profecia atribuída a São Francisco Xavier, encontrada no texto deixado por um missionário jesuíta, expulso do Japão vinte e cinco anos antes, e contida em uma poesia onde se dizia que chegaria um rapaz "ame no tsukai" (em português "enviado do céu") que teria evangelizado o Japão.


Estátua de Amakusa Shiro no castelo Hara

Da escolha do líder até o fim de 1637, vários levantes ocorreram. Camponeses atearam fogo a casas, destruíram templos budistas e agrediram oficiais do governo. Em 5 de dezembro, Shiro Amakusa e os 'rebeldes' invadiram o castelo abandonado de Hara, a 32 quilômetros de Shimabara. O local foi escolhido porque ficava em um cume e era cercado por fossos de água, o que facilitava o isolamento e a defesa.

Vários livros de história descrevem que, em momentos de desespero, os camponeses se apoiavam na fé, levantando cruzes e bandeiras brancas. Para adquirir coragem, rezavam e gritavam os nomes de Jesus Cristo e da Virgem Maria. Em uma escavação arqueológica na fortaleza, iniciada em 1992 com o patrocínio da prefeitura de Nagasaki, foram encontradas imagens de bronze de Jesus, Maria e São Francisco Xavier, além de cruzes e rosários.

Dos 37 mil "rebeldes" que se reuniram em Shimabara, quase metade eram mulheres e crianças. Entre os cerca de 20 mil homens, uma pequena parte eram ronins (como eram chamados os samurais desempregados, que não estavam servindo a nenhum senhor). Era considerado como um grande ato de penitencia ser ronin. 

Tomando conhecimento da revolta, o xogunato enviou tropas do Daimiô Itakura Shigemasa que, para tentar deter a revolta, aprisionou e torturou a mãe e as irmãs de Shiro, o qual decide entrincheirar-se dentro do castelo de Hara e combater o Daimiô com a ajuda dos camponeses católicos que o seguiam. No castelo se encontravam mais de 37.000 pessoas, sendo que cerca da metade era composta por esposas e filhos dos “soldados” que defenderam o castelo com armas leves, contra um exército regular composto por mais de 125.000 soldados comandados por Itakura Shigemasa e por Matsudaira Nobutsuna, este último, homem de confiança do xogum Iemitsu,[1] veio a substituir o primeiro depois de sua morte, que se deu durante um confronto com os insurretos. Shiro conseguiu defender-se por muito tempo, derrotando os adversários, inclusive conseguindo a morte de Itakura Shigemasa. Matsudaira Nobutsuna, sucendendo Itakura Shigemasa, decidiu aproveitar-se de seus aliados holandeses, fazendo-os destruir, com suas embarcações, os muros do castelo e em fim ensejando uma batalha final, onde Matsudaira Nobutsuna conseguiu derrotar os insurretos liderados por Shiro, visto que esses estavam cansados, com fome e sem munição. Amakusa e todos aqueles que estavam no castelo, incluidos as mulheres e crianças, foram decaptados. A cabeça do jovem ronin ficou exposta, sobre uma estaca, em Nagasaki como advertência aos "rebeldes" católicos.

Após a Rebelião Shimabara de 1637-1638, a repressão oficial de práticas cristãs foi combinada com uma política de isolamento nacional que durou mais de dois séculos. Com o advento das potências ocidentais e reabertura do Japão na década de 1850 e as reformas da Restauração Meiji, a atividade missionária foi renovada e um número de cristãos ocultos ressurgiu. Oura Catedral de 1864 é a primeira das igrejas construídas nos anos subsequentes

Em 1863, dois padres da Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris, os padres Louis Furet e Bernard Petitjean, chegaram a Nagasaki com a intenção de construir uma igreja em honra aos Vinte e Seis Mártires do Japão, nove padres europeus e dezassete cristãos japoneses foram crucificados em 1597, por ordem de Toyotomi Hideyoshi. A igreja foi terminada em 1864

Em 17 de março de 1865, logo depois da finalização da catedral original, Ôura Catedral, o padre Bernard Petitjean viu um grupo de pessoas em pé na frente da catedral, que pediram-lhe para abrir as portas. Enquanto o padre se ajoelhava no altar, uma idosa do grupo aproximou-se dele e disse: "Nós temos o mesmo sentimento em nossos corações como tu. Onde está a estátua da Virgem Maria?" Pe. Petitjean descobriu que essas pessoas eram da aldeia vizinha de Urakami e que eram Kakure Kirishitans (cristãos escondidos), descendentes dos primeiros cristãos japoneses que passaram a se esconder após a Rebelião de Shimabara na década de 1630. Uma estátua branca de mármore da Virgem Maria foi importada da França e erguida na igreja para comemorar este evento. O revelo de bronze no pátio da igreja mostra a cena memorável da descoberta. Em pouco tempo, dezenas de milhares de cristãos clandestinos por fim deixaram de ser esconder na área de Nagasaki. As notícias deste acontecimento chegaram ao Beato Papa Pio IX, que declarou isto como "o milagre do Oriente."

Catedral Ôura em Nagasaki.


Christus Vincit, Christus Regnat, Christus Imperat!

Algumas partes foram extraídas de guiadoestudante e wikipedia com modificações do texto original.



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Sobre a polêmica com os comentários Eleison de Dom Williamson



Vitória, 31 de dezembro de 2015

Aos nossos respeitáveis fiéis, que graças a Deus, tem bom senso e raciocinam:

1° - No undécimo dia deste mês fizemos um primeiro comunicado a respeito da polêmica gerada pelos comentários Eleison escritos por S.E.R Dom Williamson. Nestes comentários, dom Williamson trata a respeito do suposto milagre ocorrido em Buenos Aires, envolvendo uma Hóstia consagrada no rito bastardo e protestantizado do vaticano II. Neste comunicado dizíamos que não opugnávamos àqueles que tinham dúvidas ou questionamentos aos mesmos comentários, mas que nos opugnávamos a maneira com que estava sendo feita por alguns.

2° - Mantemos a mesma posição.

3° - Embora seja uma questão de opinião sobre se houve ou não milagre com a hóstia supracitada, os fiéis que tiverem alguma dúvida, saibam que a posição de Dom Faure é a dita por ele mesmo no sermão disponibilizado no site “Non Possumus” em que defende D. Williamson daqueles que o julgam.

4° - Saibam que a posição de nosso diretor espiritual, Dom Tomás de Aquino, permanece a mesma: Ele leu tranquilamente os comentários Eleison e não encontrou nada contra a fé.

5° - Que conheçam também a posição do diretor de nossa Congregação Mariana e do Apostolado da Oração, o Revmo. Padre Joaquim de Sant’Ana e de seu superior, o Padre Jahir Brito, que é a mesma de D. Tomás.

Ele nos escreveu especialmente, dizendo: “Se esforcem pela santificação que, sobretudo nos dias de hoje, deve ser precedida e acompanhada por uma sólida formação, a qual não deve ser confundida com o prurido de conhecer, opinar e discutir, que tantas vezes conduz a iniciativas quixotescas. ”

6° - Que conheçam também a do especialista em tomismo no Brasil, o sr. Prof. Carlos Nougué, que escreveu vários artigos em seu blog “Estudos Tomistas”, que disponibilizaremos abaixo, explicando a posição de D. Williamson segundo Santo Tomás. (Que segundo D. Tomás agradou aos Dominicanos).

7° - Mantenhamos sempre nossas discussões no campo doutrinal, como fazem os amantes da verdade - Pedimos aos nossos fiéis que não se envolvam em discussões privadas com pessoas que tratam de maneira irreverente os nossos bispos e sacerdotes. Por favor, caros fiéis, mantenhamo-nos no bom espírito que graças a Nossa Senhora tem nos acompanhado nestes últimos anos de combate contrarrevolucionário.

8° - Quando forem discutir, mesmo doutrina e moral, discutam com firmeza e intransigência, mas sempre com mansidão e caridade, pelo bem da verdade, com pureza de intenção, pois nossa força é ter razão, e a glória de Deus nosso ideal. Não precisamos absolutamente de nos alterarmos, senão por causas raríssimas, que pensamos não serem as atuais. Seguindo o conselho de Nosso Senhor: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. ” E do conselho apostólico: “Há entre vós algum que se tem por sábio e bem formado para instruir os outros? Mostre pelo bom porte de seu proceder e de uma sabedoria cheia de doçura. ” São Tiago 3, 13.

8° - Pedimos aos nossos fiéis que estudem bem D. Lefebvre, D. Antônio de Castro Mayer, o magistério papal dos séculos XVIII, XIX e do início do XX, que denunciaram a seita maçônica e sua pérfida ação no mundo. Estudem os bons autores antiliberais: Dom Barbier, Monsenhor Gaume, Padre Salvany, Monsenhor Delassus, Cardeal Pie e outros mais. Leiam bem as publicações dos dominicanos que “Non Possumus” sempre traduz para o espanhol, ou além disso, acompanhem o “Le Sel de la Terra”. Por falar nisto, D. Tomás nos presenteou com uma assinatura anual desta revista. O primeiro exemplar está à disposição para a leitura na Casa de formação S. José – casa anexa a nossa capela.

9° - Fiquem longe dos teólogos(a) de internet e mais perto de Santo Tomás de Aquino.

10° - Acompanhem o blog “Estudos tomistas” do sr. Prof. Carlos Nougué.

11° - Lamentamos e rezamos por mais esta provação.

12° - Evitem uma frequência desnecessária a internet, que tão facilmente nos insere em um mundo superficial, ilusório e fantasioso, tão longe do real mundo católico, da prática constante da virtude, do tradicional estudo pelos livros, e da oração – sobretudo dos quinze mistérios do Rosário e da devoção aos Sagrados Corações.

13° - Sejamos santos, pois é esta a mais importante contribuição que podemos dar para a restauração do Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fizéssemos o que fizéssemos, se não nos tornássemos santos por infidelidade, nada tínhamos feito. Peçamos a Nossa Senhora que ilumine a nossa inteligência e mova a nossa vontade sempre em direção ao Coração de Seu Divino Filho. É para isso que esta capela existe, para continuar o trabalho divino da Igreja, transformando cada um de seus fiéis em Jesus Cristo, por Maria, para maior glória de Deus, no tempo e na eternidade e isso temos a confiança que conseguiremos com o apoio de nossos diretores e auxílio de nossos excelentíssimos bispos Dom Williamson e D. Faure.

+ Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado, e nossa Mãe Maria Santíssima, salve.

Instaurare Omnia in Christo per Mariam,
Deivid de A. N
Capela Nossa Senhora das Alegrias – Vitória/ES.
Membro da Congregação Mariana Nossa Senhora do Rosário de Fátima – Vitória/ES.