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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Uma Meditação de Quaresma: Queda do Homen.

Dómine, quando véneris júdicáre terram, ubi me abscóndam a vultu irae tuae? Quia peccávi nimis in vita mea. Comíssa mea pavésco, et ante te erubésco: dum véneris judicáre, noli me condemnáre. Quia peccávi nimis in vita mea.- Oficio dos defuntos, rito Dominicano



Quéda do homem. Astucia do demônio. -lmprudencia d'Eva. - Fraqueza de Adão. - Bondade de Deus. - lnterrogação dos culpados. -Sentença contra o demônio. - Misericórdia e justiça para com os nossos primeiros pães. - Penitencia de Adão. - Sua sepultura no monte Calvário.  

Cumulados de honra e gloria, gozavam nossos primeiros pães, em o paraizo terrestre, de tudo aquillo que pôde satisfazer a creaturas racionaes: ao redor d'elles estava o mundo submisso a suas ordens; no porvir uma vida de delicias, e uma eternidade de gozos inefáveis no Ceo; acima d'elles um Pae que os velava e contemplava com amor.

Ah! mas não eram só estas vistas paternaes que se fitavam n'elles. Tambem os olhava Lucifer. Este criminoso Anjo, que acaba a de perder a sua felicidade, resolveu ter companheiros na sua ruína, fazendo a nossos primeiros pães cúmplices da sua revolta. Accommette o cruel estas innocentes creaturas, a fim de perder, em seu tronco, a todo o gênero humano.

Pareceu-lhe a serpente idonea para a sua empreza. Apossou-se do corpo d'este animal, o mais astuto, agil e destro de todos que o Senhor tinha creado sobre a terra. N'esta figura, endereçou-se á mulher, da qual conhecia o gênio fraco, curioso e crédulo. Primeiro a lisongeou com o amor da liberdade, e com ar compassivo disse-lhe: « Porque vos não permittiu Deus que comesseis indifferentemente de todos os fructos d'este jardim? "

Era, em vez de repulsar esta envenenada voz, e nem mesmo a escutar, para testemunhar quanlo era fiel a Deus, respondeu ao seductor:  « Nós temos liberdade para comer do fructo de todas as arvores do Paraizo. Quanto áquella porém, que está no meio do Paraizo, prohibiu-nos o Senhor que não comessemos, nem ainda lhe tocassemos, por mêdo que talvez viessemos a morrer. »



Era uma grande probabilidade de levar a cabo a tentação o começo d'esta prática; tanto é certo que não convém jamais raciocinar com o inimigo da salvação! E tanto á vontade lhe sahiu esta entrada, que o tentador dando mais um passo ousou dizer, como espirita de mentira, contra a palavra formal de Deus, que isto não aconteceria. E levou a tanto o atrevimento que attribuiu a um vil ciume esta prohibição de Deus.

«Sois bem nescios, lhe disse elle, em vos deixar assim intimidar; Deus sabe que no dia que comerdes d'este fructo, vossos olhos se abrirão; e sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal. »

 D'est'arte, a primeira falta que commetteu nossa mãe, foi entrar em conversação com o tentador; a segunda, empregar os olhos no fructo da arvore prohibida. Em vez de o apartar da vista como uma cousa interdicta, recreou-se em olhar este perigoso objecto. O fructo era bello; parecia que devia ter um gosto exquisito. As promessas do tentador eram lisongeiras. A curiosidade, a vaidade e presumpção, trouxeram o esquecimento de Deus, e dissiparam o temor. A mulher, seduzida, lançou mão do fructo prohibido, e comeu d'elle.

Regosijava-se o tentador, mas parecia-lhe que Adão não cahiria no laço, e teria fineza bastante para se não deixar enganar tão grosseiramente (I ). Por isso não emprehendeu enganal-o, mas enfraquecêl-o. Contava alcançar d'elle victoria, uma vez que podésse tentar sua complacência por valimento de sua esposa. Eva defendeu-se tão mal d'este segundo ataque como do primeiro. Apresentou pois o fructo a Adão, o qual não foi seduzido pelas promessas do demônio, mas por uma condescendência cobarde e mulheril.

Assim comeu do fructo fatal, que o àespojou da sua innocencia, e lhe fez perder em um momento, a elle e seus descendentes, aquelles privilégios com que Deus o honrára para transmittir-lh'o , com o simples encargo de se fazer a si mesmo uma pequena violencia.

Até aquelle momento, Adão e Eva andavam nus como foram creados. Revestidos como estavam do manto da innocencia não e envergonhavam da sua nudez. Despidos d'esta innocencia, seus olhos se abriram, e o conhecimento de seu estado foi o primeiro effeito da sua prevaricação. Taes foram as desgraçadas luzes que lhes trouxe seu crime: a ciencia do bem e do mal, tam alardeada pelo tentador, não se estende a mais. Para se cobrirem, aproveitaram-se como poderam das folhas da figueira; das quaes fizeram cingidouros. Por isso não nos esqueçamos jámais que os nossos vestidos, quer sejam de linho, quer de purpura ou sêda, recordam-nos o peccado e a vergonha de nossos primeiros paes. Que vaidade poderemos tirar d'elles?

Immediatamente ouviram a voz do Senhor, que passeava no jardim, depois do meio dia. Estas palavras significam que o Senhor se apressou em fazer sentir aos culpados a falta que tinham commettido, a fim de os penetrar d'um vivo remorso. Bondade infinita! Depois que nosso primeiros paes transgrediram a lei que lhes havia dado, não cessa o Senhor de se mostrar misericordioso para com elles ; senão que, sempre similhante a si mesmo, lembra-se de que é Pae e Medico. Como Pae, vê seu filho aviltando sua nobreza e renunciando seu alto destino, para se rojar no lodo; e eis que, por sua ternura paternal, acode em soccorro do culpado, testemunhando-le ainda um campassivo interesse para gradualmente o arrancar da sua baixeza, e restabelecêl-o nos direitos que perdê- ra. Como Medico, acode apressurado para junto do doente, que jaz prostrado no leito do sofrimento, quer elle reclame ou não o soccorro de sua arte. Foi assim que Deus tratou o primeiro homem.

Entretanto, ouvindo a voz do Senhor, fugiram os culpados a esconder-se entre a folhagem do jardim: estranho delirio o de julgarem poder occultar-se aos olhos do Todo Poderoso, que em toda parte está presente! Dirieis que eram estes domesticos insolentes, que para fugirem da vista de seu amo irritado, vão esconder, por todos os cantos e recantos da casa, a sua- perturbação e mêdo. Assim Adão e Eva, não achando asilo, correm a esconder-se na casa do mesmo amo que ultrajaram, entre o arvoredo e a folhagem do jardim.

Apezar d' esta precaução, bem depressa os alcançou a soberana Justiça. Eil-os descobertos e em presença do Juiz. Attendamos, e ouçamos com silencio e dôr o interrogatorio dos culpados : são nossos paes que vão ser julgados; escutemos o que respondem os réos e a sentença pronunciada, assim contra elles como contra o perfido instigador do crime. Lembremo-nos primeiramente d'esta ameaça que Deus fizera a nossos primeiros paes: «No dia que comerdes do fructo da arvore do conhecimento do bem e do mal, morrereis.»  A morte do corpo e da alma, tal devia ser a punição dos deliquentes. O que Deus fizera com os Anjos rebeldes estabelecia um precedente terrivel: o genero humano merecia desde logo ser precipitado na morte eterna, e a justiça de Deus parecia interessada em a rigorosa execução da sentença. Que fará este Deus que é ao mesmo tempo Juiz e Pae? Como conciliará as reclamações da sua ternura e os direitos da sua Justiça? Presenciemos este grande processo.

O Senhor Deus chamou Adão, e lhe disse: «Adão, onde estás tu?» Chamava-lhe pelo nome, a fim de o animar. Adão responde: «Eu ouvi a vossa voz no jardim,  e tive mêdo; porque estava nú, e escondi-me.» Tornou o Senhor: «Como sabes que estavas nú, senão porque comeste do fructo prohibido?» Estas primeiras perguntas mostram-nos em toda a luz a inexhaurivel clemencia do juiz. Elle podia não endereçar ao culpado uma só palavra; mas pronunciar logo a sentença de morte, com que o tinha ameaçado. Não o fez porém; antes comprime a sua justa indignação; interroga-o. permitte-lhe que se defenda. Que responderá o accusado? «A mulher que me déstes por companheira, respondeu Adão. offereceu-me do fructo d'esta arvore, e comi.»

Não pôde o réo negar o crime ; mas em vez de se humilhar e recorrer á clemencia do juiz, attribue o seu crime á mulher, que Deus lhe dera. Parece accusar ao mesmo Deus de ser a primeira causa da sua ruina. Similhante desculpa não era admissível. Por isso, nem o Senhor se dignou attender-lhe. Convencido Adão de desobediencia, passa a interrogar o outro culpado. Porque fizeste tu isto ? pergunta elle á mulher ; como se lhe dissera: tu ouves a queixa que teu marido faz contra ti, porque foste o instrumento da tua e sua desgraça?

Eva respondeu : « A serpente me enganou, e comi do fructo.»

D'est'arte se não defende melhor que seu marido. Adão desculpava-se com a mulher, esta com a serpente. Não insiste o Senhor no interrogatorio ; pois o não faz para se instruir a si, que nada lhe é occulto ; mas para dar uma prova de sua clemencia para com os culpados, e proporcionar-lhe occasião de justificar-se, se lhes é possível. Depois d'interrogados nossos primeiros paes, dirige-se ao provocador, não para ouvir sua defesa, nem ainda interrogal-o, mas para lhe pronunciar a sentença. Sem lhe perguntar porque? como fez com Adão e Eva, assim lhe diz logo : « Pois que fizeste isto, tu és maldita entre todos os animaes e bestas dos campos; andarás de rajo sobre o ventre, e comerás terra todos os dias da tua vida. Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendencia e a sua. Esta descendência te esmagará a cabeça; e tu estenderás laços a seus pés. »



Estamos impacientes por saber como foi punida a serpente e não o demonio; o instrumento e não o author do crime? Aqui verêmos ainda uma prova do terno amor com que Deus nos ama. Um pae a quem o ferro do assassino roubou seu filho, objecto de sua ternura, começa por descarregar sua ira sobre o ferro homicida, quebrando-o e fazendo-o em pedaços. Assim também obrou Deus, castiga a serpente de que o demônio se servira em sua criminosa obra, infligindo-lhe uma pena perpetua; para nos dar a entender, com esta imagem sensível, quanto o demônio lhe é odioso; e pois que se enfureceu com tanto rigor, contra o que foi um instrumento, julgai que tratamento recebe o mesmo author do crime. Ora, como a maldição pronunciada contra o demônio, encarcerado longe de nós, em os infernos,- não se mostrava a nossos olhos por algum effeito visível, quiz Deus por este modo fazer-no-lo sentir pela punição da serpente, condemnada a rojar-se, e comer o pó da terra em todos os dias da sua vida.

Pronunciada a sentença do demonio, voltou-se o juiz para nossos primeiros paes. Mas, ó infinita misericordia ! ainda antes de lhes intimar a sentença, na mesma condemnação do tentador, fazia brilhar a seus olhos raios de viva esperança.

A principio, dizendo que poria inimizades entre a descendência da mulher e a descendência da serpente, dava-lhes a entender que não soffreriam a morte no mesmo dia do peccado, como elles deviam esperar. Se são condemnados, terão ainda tempo para se preparar e tornar a morte meritória. Depois accrescentando que a descendência da mulher esmagaria a cabeça da serpente, significava-lhes que os males de que eram victimas seriam reparados.

Com estas duas asserções, deviam esperar nossos primeiros pães, sem inquietação, a sentença d'um juiz que se mostrava tam clemente. Sua misericordia, em verdade, tinha vencido; mas era preciso dar alguma cousa á sua justiça.

O Senhor se voltou pois para a mulher ; menos culpada sim que o demônio, mas d' alguma sorte mais culpada que o homem, e lhe disse: « Multiplicarei as tribulações, e os teus partos; darás ao mundo teus filhos com agudas dôres. Serás sujeita ao homem, que exercera sobre ti o seu domínio. » Notai a clemencia divina mesmo no rigor do castigo. Os trabalhos do parto serão compensados bem depressa por consolações que os farão esquecer ; e a mulher, por sua terna e paciente resignação, recuperará uma parte da sua dignidade, e suavisará a dominação do homem. Restava ainda o pae do gênero humano, rei do mundo visível e bem amado do seu Deus. O Senhor lhe endereça a palavra e lhe diz: «Pois que preferiste às minhas ordens os conselhos de tua mulher, e assim comeste do fructo prohibido, a terra, que até aqui produzia de si mesma tudo o que precisavas, d'ora em diante será ingrata e maldita. Todos os dias de tua vida exigirá de ti uma trabalhosa cultura, para te produzir parcamente o pão que lhe tiveres confiado com o suor do rosto; cobrir-se-ha d'espinhos e abrolhos, e por entre seus pungentes estrepes haverás de colher as hervas, que serão parte do teu sustento. Tal será tua condição até o momento em que cansado de trabalhos e sujeito á morte, tornarás á terra d'onde sahiste; pois que tu és pó, e volverás ao pó'. »

Esta terrivel sentença fere o culpado em todo o seu ser; seu entendimento obscurecido, sua vontade inclinada ao mal; seu corpo flagellado de dôres, eis d'ora'vante o que attestará assim a grandeza de seu crime, como a severidade de Deus que o pune. Adão porém devia dar-se por muito feliz em ficar quite por tam pouco. Em meio d'estes males fica-lhe o maior do bens, a esperança; isto é, o tempo e a possibilidade de reparar sua desgraça. Nisto foi tratado bem melhor que os Anjos rebeldes ; com quanto ameaçado do mesmo castigo, pôde ainda reconquistar o Céu, o que não poderão jamais aquelles. Ora, que são as perdas todas, uma vez conservada a possibilidade d'alcançar o Céu?

O Senhor Deus, que soffre no coração paternal os mesmos golpes que sua insubornável justiça descarrega nos reos, se deu pressa em patentear a nossos primeiros pães um precioso signal de sua bondade ; pois nas mais pequenas cousas se mostra a ternura mais tocante. Para lhes poupar a vergonha de sua nudez, procurou-lhes elle mesmo pelles de feras de que lhes fez vestidos.

 Esta dolorosa scena do primeiro juizo de Deus teve por theatro o mesmo jardim onde se perpetrou o crime. A fim de mitigar a amargura de sua desgraça, veio ainda o Senhor consolar estas duas creaturas. A este tempo recebeu a primeira mulher de seu marido o nome d'Eva ou mãe de todos os viventes; nome inspirado que, realçando a dignidade da mulher, prophetisava a Santíssima Virgem, e reanimava a esperança no coração dos culpados. Restava agora executar a sentença. O Senhor disse, e nossos paes, sahiram tristes do Paraíso terrestre, para nunca mais entrarem n'elle. Um Cherubim, armado de fulminante gladio, se colloca na entrada, para defendêl-a ao primeiro homem e a todos os seus descendentes.

 Exilado d'este lugar de delicias, e reduzido á necessidade de cultivar a terra, Adão passou a chorar seu peccado e fazer penitencia a larga vida de novecentos e trinta annos. Foi tam humilde esta sua penitencia, tam constante e submissa, que em vista do mérito e pela graça do Libertador que lhe fôra promettido, recuperou a amizade de seu Deus, e morreu em seu amor. O pae do genero humano foi enterrado no monte Calvario. Quatro mil annos depois, a Cruz de Jesu-Christo foi plantada sobre a mesma sepultura d'Adão. Assim convinha que as primícias da nossa vida se collocassem onde o havia sido a origem da nossa morte.

 Vêde se não é admirável a relação que ha entre este lugar e a cruz de Jesu-Christo? Era muito justo que nosso Senhor, vindo resgatar o primeiro Adão, escolhesse para soffrer o lugar onde elle foi inhumado; e expiando seu peccado, assim também expiasse o de seus descendentes. Dissera Deus a Adão : tu és terra e tornarás á terra,  e é por isto mesmo que Jesn-Christo veio procurai-o no lugar onde fora executada a sentença; a fim de o livrar da maldição; e em vez d'aquellas palavras tu és da terra e tornarás á terra, dizer-lhe : levanta-te, tu que dormes sahe do tumulo.  D'est'arte, o nome de Calvário que significa chefe, une em a mesma prophecia o sepulchro d'Adão ao tumulo de Jesu-Christo ; e todos os sacrifícios e mistérios da Lei antiga aos da Lei nova. Eis-aqui uma das bellas harmonias com que deparamos a cada passo na ordem da graça como da natureza, e que denunciam uma sabedoria á qual nada escapa.



(1) Cum homo in primo statu secundum intellctum sic a Deo fuerit institu·
tus, quod nullum malnm in ipso incrat, et omnia inferiora superioribus subdebautur
nnllo modo decipi potuit, nec quoad ea quae scivit, nec quoad ea quae neseivit.
S. Tb. p. 1, <I· 94, aat. IV. 


retirado do Catecismo da Perseverança XVIa Lição por Mons. Jean-Joseph Gaume.



sábado, 20 de fevereiro de 2016

A short biography of Fr. Thomas Aquinas OSB by Prof. Carlos Nogué


Miguel Ferreira da Costa was born in Rio de Janeiro, Brazil, in 1954. Before starting a law career, he studied at the Saint Benedict College of Rio de Janeiro, where I had the opportunity to be his classmate during a brief time. He took part in the Traditionalist and anti-modernist movement organized around Gustavo Corção and Permanencia magazine. After that he began his life of  a “faithful warrior and veteran of the post-Conciliar war for the Faith”, as Bp. Williamson wrote. He began, as I said, to study Law, but he quit to become a monk taking the name of Thomas Aquinas in the French monastery of Barroux, whose superior was Dom Gérard at that time. He was ordained a priest by Archbishop Lefebvre in Ecône by Archbishop in 1980. He was then able to enjoy the friendship, example, and teaching of the SSPX’s founder.
He came to Brazil with a group of monks from Barroux to found the Monastery of the Holy Cross in Nova Friburgo, Rio de Janeiro,Brazil. However, in the meantime Dom Gérard, against the insistences of AB Lefebvre, marched towards an agreement with conciliar Rome, of which Dom Thomas Aquinas was also opposed. The split was inevitable. The Monastery of the Holy Cross, with Archbishop Lefebvre's support of Dom Thomas Aquinas, became an independent friend of the SSPX. As a matter of fact, AB Lefebvre wrote a letter to Fr. Thomas Aquinas, a letter which I had the privilege of reading where he stated something to the effect of: You must honor and consult with the bishops of the SSPX, but they do not have jurisdiction over you because, as Prior of the Monastery, you must have autonomy.
But the relationship between Dom Thomas and his Monastery with the SSPX has become difficult, especially with the approach of the SSPX to neo-modernist Rome. When Benedict XVI released his Motu Proprio about the "extraordinary rite", Dom Thomas Aquinas refused to sing the Te Deum at the Sunday Mass as was for asked by Bp. Fellay so as to celebrate the papal document and especially the “lifting of the excommunications” by the same pope. Dom Thomas wrote to Bp. Fellay a letter where he said that he will not follow in his steps towards an agreement with conciliar Rome. Sometime later, Bp. De Galarreta and Fr. Bouchacourt appeared at the Monastery (I’m an eyewitness) to tell Dom Thomas that he had 15 days to leave the Monastery, otherwise the Monastery wouldn’t receive help and sacraments (Order included) from the SSPX.
I wrote to Bp. Fellay to complain about this injustice and received the following answer: "As long as he doesn’t leave the Monastery, this one will not receive our help”. I responded: “I must have the same mental problem, because I have known him for twelve years and I never realized it”. It truly was something similar to Stalinism and the psychiatric hospitals it had for its opponents.
So Dom Thomas hesitated. If he left the monastery, it would be its ruin regarding the Faith; but if he stayed, he would deprive it of all the help needed. It was then when Bp. Williamson came to the rescue. Our English Bishop wrote a letter to Dom Thomas in which he assured the monastery of being able to receive all the sacraments. In this way, Dom Tomas could remain there. This was enough for all of us to react. It was the beginning of what is now known as the Resistance, which had as its first organ in the website SPES, today offline for having played the role to which it was destined. The Monastery then became the reception center for the priests who, wanting to leave the SSPX because of the treachery of their superiors, hesitated to leave because they had nowhere to live. It was the consecration place of Bp. Faure and now it will be the place of the consecration of Dom Thomas Aquino Ferreira da Costa himself, my spiritual father and the closest friend that God could had given to me. Yes, I’m his son and the Monastery of the Holy Cross’ son and it was here, in this little corner of heaven, that I was able to feel for the first time the most pleasant odor of sanctity.


Sim um novo bispo! Ecclesia supplet!


O bispo sagrado por Mons. Lefebvre, Mons. Williamson, já anunciou que vai sagrar um novo bispo  na Festa de São José em Novo Friburgo, Brasil. Esta vez será um bispo brasileiro. Deo gratias!

 Desde a traição de Campos e os abusos litúrgicos de Dom Rifan (ver o vídeo aqui e aqui), o Brasil ficou sem um bispo que adere por completo à doutrina de Nosso Senhor e conserva a Missa católica. Quando Campos (a Administração Apostólica São João Marie Vianney) deixou suas armas em "obediência" falsa aos modernistas ocupando as sedes da Igreja Católica, fizeram uma promessa aos fiéis não mudar a luta contra o modernismo. Rapidamente eles foram absorvidos na igreja conciliar e começaram propagar os mesmos erros da colegialidade, liberdade religiosa, ecumenismo falso, e a nova missa. Tudo o que antes condenaram já não tem mais problemas. A memória do fundador, Dom Antonio de Castro Mayer, grande herói da fé, fica no oblívio nas igrejas deles. Na mesma igreja em Campos construída com dinheiro prestado de Mons. Lefebvre por Dom Rifan nenhuma palavra de gratidão seria oferecida. Os fieis estão pregados os erros do Concilio e a mentira que não há nenhum problema com a missa protestante inventada pelo maçom Bugnini e 6 protestantes sobreposta nas igrejas de nossos ancestres católicos.  E eis a situação. Os fieis que aceitaram seu "reconhecimento" não ficam tranquilos com culpar os católicos tradicionalistas de ser um grupo de "desobedientes", "cismáticos", ou palavrões mais fortes. Interessantemente, este grupo de legalísticas que ficam nas fotos de Facebook pregando no santuário de terno e gravata parecendo totalmente protestantes, ficam revoltados com saber que vai ter um novo bispo brasileiro tradicionalista. Por que será?

Será que mais pessoas vão aprender e entender o que é o catolicismo? Gostaria convidar a todos a fazer a Via Sacra de Dom Antonio nesta época de quaresma antes de condenar-nos como um grupo de "loucos".

Vamos olhar um pouco mais na mentalidade e postura destes fieis que seguem a Administração Apostólica. Eles receberam seu permissinho para ter a missa tradicional, porém esqueceram que os Arianos também tinha a missa católica. Todas a questões mais importantes sempre tratam-se com a doutrina. Podemos olhar a todos os aspetos de Dom Rifan e o que promove, porém não acho necessário. Com só saber que não condena mais o Concilio e que falou loucuras verdadeiras como "eu estou na outra missa também" ou o famoso comentário de "eu não concelebrou, eu estava fingindo", sabemos que sobre as questões de doutrina, ele e seus fieis seguidores perderam. Será que este sucessor dos apóstolos não sabe que simular um sacramento é um pecado grave? Ele já se desculpou? Reparou a ofensa contra Deus? Sem poder chegar a uma resposta "sim", posso dizer que creio firmemente que os grandes santos e doutores da Igreja não permitiriam aos fieis assistir a missa de alguém que promove tantos erros sem denunciar a grande ameaça que existe nos tempos atuais.

Dom Antonio de Castro Mayer e Dom Rifan em Econe nas sagrações dos bispos da FSSPX.


E a ironia é que quem assista as missas da Administração Apostólica fica tão confundido por causa do seu líder espiritual que acabam condenando os mesmos abusos da igreja conciliar em quanto que participam neles. Que Deus tenha misericórdia de suas almas! Posso dizer que concordo com Mons. Williamson que ainda há bons católicos ficando preso na igreja conciliar, porém este grupo de legalísticas tem plena conhecimento dos erros e participam neles. (exemplo gratia: maçons e esposas de maçons distribuindo o Santo Sacramento na missa, missa dança, e mil etceteras). É como uma prostituta que sabe que ser prostitua é um erro e o continua fazendo sem importar. Só que o pecado contra a fé é pior do que o pecado da prostituta. Além disso, promovem a missa nova e os erros por participar neles e dar a impressão aos outros que tem nada errado com isso.

De fato, a única coisa errada é quem não tem permissão do bispo liberal segunda eles. Estes legalísticas não sabem que a Igreja supre? Ficam debochando do estado de necessidade. Podemos dizer claramente que quem nega que existe um estado de necessidade e tem plena conhecimento da crise na Igreja é delirante. Segunda estes delirantes, se um padre do Brasil está vistando Portugal e nenhum bispo ou clérigo sabe que ele está la, se ele ver um homem ser faqueado na rua e o homem pede ouvir sua confissão, a única opção do sacerdote é dizer, "infelizmente eu não tenho jurisdição para ouvir sua confissão" e deixar o homem morrer em pecado mortal. Como os fariseus, não conseguem entender que a lei foi feita para a Igreja e não a Igreja feita para a lei. Ecclesia Supplet!

Deo gratias que vamos ter um novo bispo plenamente católico aqui no Brasil para dar mais força ao movimento contra os modernistas de qual os de Campos já se cederam. Deo gratias que o novo bispo para os brasileiros católicos foi um amigo de Dom Antonio de Castro Mayer e Mons. Lefebvre. Deo gratias que vamos ter um bispo guerreiro que vai poder administrar aos fieis católicos aqui no Brasil e ensinar a fé verdadeira.

Que continuemos fazendo sacríficos e orações pela Igreja militante, tanto nas dioceses como nas capelas improvisadas, tanto nos países do primeiro mundo como nas zonas de guerra como Síria, Iraq e Egito. E que Deus lhe concede a força ao novo bispo a resistir os modernistas, liberais, e tentações da oficialidade sem fé.  

ler sobre a sagração sem mandato aqui.

Eleison Comments: a third bishop for the resistance.

Bishops

The SSPX is no way “out of the woods.”
Resistant bishops must “deliver the goods”!

Ever since the General Chapter of July, 2012, when under Bishop Fellay’s direction the Society of St Pius X took a decisive lurch towards a compromise agreement with Conciliar Rome, Catholics of Tradition have wondered where the two other SSPX bishops stand, Bishop Tissier de Mallerais (BpT) and Bishop de Galarreta (BpG), because both have been rather discreet in public since that time. However, firm words spoken by each of them last month have raised hopes for the future of the SSPX. Are the hopes justified? Catholics may need to remain on their guard . . .

The Confirmations sermon of BpT given on January 31 in Saarbrücken in Germany could not have been more upright or clear. For instance: In the SSPX’s confrontation with Rome, it may never go in for compromise or double-dealing. We can never negotiate with Rome so long as the representatives of the Newchurch (sic) cling to the errors of Vatican II. Any talk of ours with Rome must be unambiguous, and have as its purpose the conversion of the Newchurch representatives back to our one and only truth of Catholic Tradition. No compromise or double-dealing until they have got over their Conciliar errors, and have converted back to the Truth.

Admirable words! Uprightness is not BpT’s problem. He is no politician, God bless him. His problem is that when it comes to putting words into action, his “Fiftiesism” makes him obey his Superior and fall back in line with the politicians of SSPX HQ in Menzingen. Nothing indicates that this will not happen again this time, but we may always pray that, as the proverb says, “Even a worm will turn.” BpT is far from a worm, but he is hiding from himself, or genuinely cannot see, the full malice of Menzingen’s action. It is not just the unity and welfare of the SSPX which is at stake, but the Catholic Faith.

On the contrary BpG is a politician. Unfortunately we do not have the full text of the conference he gave in Bailly, France, on January 17, because his exact words count, so we can only quote from a summary of his main thoughts: Rome’s latest theological and canonical proposals for a Rome-SSPX agreement remain unacceptable, but the Pope certainly wants an agreement and he is perfectly capable of overriding his own officials and of imposing a “unilateral” recognition on the SSPX. Such a recognition could definitely harm the SSPX internally, but if the SSPX had done nothing to obtain it, then there is nothing that the SSPX could do about it. However, Providence would once more watch over the Archbishop’s work.

But, your Excellency, Menzingen has now for many years been doing all it can by political negotiation to arrive at official recognition by Rome, and its eventual “unilateral” arrival would be a mere pretence to deceive Traditionalists so as to sell out the SSPX under cover of claiming, no doubt with Rome’s permission behind th e scenes , that it was all Rome’s fault. But the fact would remain that the Archbishop’s Society would finally be betrayed, and you with your own “No, no, a thousand times no . . . but possibly, yes” would have to answer for not having done all you could and should have done to block its betrayal.

In brief, that emergency lighting system of the Universal Church in Conciliar darkness, which is the SSPX, is itself flickering and in danger of no longer giving light. Therefore that repair team to sustain the emergency lighting, which is the “Resistance,” is still needed, and that team needs a sufficiency of good foremen. A third bishop for the “Resistance” is planned, as last year for March 19 at the monastery near Nova Friburgo in Brazil. He is its Prior, Fr Thomas Aquinas, faithful warrior and veteran of the post-Conciliar war for the Faith. May God be with him, and with all the humble and faithful servants of God.

Kyrie eleison.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Em defesa de Dom Williamson (II) por Dom Tomás

Em defesa de Dom Williamson (II)


         Os ataques a Dom Williamson se baseiam em seus escritos e em suas palavras. Examinemos alguns escritos. Seus críticos mais tenazes alegam que é preciso ver o conjunto e concluir pela heterodoxia de Dom Williamson. Se eu fosse comentar cada acusação, uma por uma, isto tomaria um tempo do qual não disponho. Examino aqui apenas uma ideia de Dom Williamson.
Ele diz no Eleison 437 que as “ovelhas” dominadas pelo mundanismo moderno perderam, como punição, o verdadeiro rito da Missa; mas, nem sempre, perderam a missa válida e isto “em recompensa a seu desejo da missa”.
Deve-se daí concluir que a Missa Nova é boa? Não, de modo algum. Mas se deve concluir que Dom Williamson disse que a Missa Nova é boa? Não, de modo algum. Mas então não se deve concluir que há algo de bom na Nova Missa? Sim: Nosso Senhor presente na hóstia consagrada e a renovação incruenta do sacrifício do Calvário quando ela é válida. Mas isto não é absurdo? De modo algum. Mas falando disso não se está induzindo os fiéis a assistirem a Missa Nova? Não. Mas dizendo que alguns, por desejo da missa, não foram privados de uma missa válida, não se está dizendo um absurdo? Também não. Pessoas como Gustavo Corção e quase todos os membros da Permanência no Brasil e da “Cité Catholique” na França assistiam ou assistiram a Missa Nova no início dos anos 70 e a maior parte dos membros da Resistência no Brasil já fizeram o mesmo antes de conhecerem a Tradição. Podemos pensar que, entre tantas pessoas, alguns tenham feito comunhões bem feitas e tenham tirado proveito destas comunhões caso tenham assistido missas válidas ainda que fossem no Novus Ordo. Dom Lefebvre e Dom Antônio nunca negaram esta possibilidade. Penso que Gustavo Corção, meus pais e irmãos, a família Fleischman e tantas outras receberam alguma graça destas comunhões. Mas isto é uma heresia, dirão alguns, ou, ao menos, uma mudança de discurso. Não creio. Isto é um aspecto da confusão na qual vivemos. Isto sim; “As verdades estão diminuídas entre os filhos dos homens” diz o Salmo (11,2).
                Felizes os que receberam a graça de compreender a questão da missa. Corção compreendeu sua malignidade desde o início, mas que não devia assisti-la, ele só o compreendeu depois. Ele levou cerca de quatro anos para tomar a decisão de não ir mais a essa missa. Ele só a tomou depois que Jean Madiran veio da França para lhe falar do assunto, pelo que me lembro ter ouvido. Era Corção um herege? Não. Um mal católico? Também não. Tirou ele algum fruto de suas comunhões diárias (ele ia à Missa todos os dias) na Nova Missa? Creio que sim. Era uma recompensa pelo seu desejo de ter uma missa válida para assistir? É difícil responder. Talvez fosse. Mas ele entendeu que não devia ir pois este rito conduz à heresia e é um mau exemplo ir à Missa Nova. Então ele não foi mais. O Rio de Janeiro acabou tendo a Missa de Sempre, codificada por São Pio V.
                Que concluir disso? Eu concluo que não há porque lançar D. Williamson (e Corção igualmente) na fogueira. Nem um nem outro são hereges. Um demorou a entender que não devia ir à Missa Nova e outro procurou dar uma explicação para este fato. Tanto um como outro me parecem igualmente católicos e igualmente antiliberais pois ambos condenaram a Missa Nova e defenderam a Missa de Sempre.

ir. Tomás de Aquino, OSB

Rest in Peace, Father Edgardo Suelo



Dear Faithful,
Reverend Father Edgardo Suelo has just passed away this morning at the seminary at ten, from a heart attack.
He was brought from the Hospital two weeks ago, conscious, but quite paralyzed from his stroke and left us surrounded by priests and seminarians, and not in a lonely hospital bed.
We shall bury him temporarily at the foot of the statue of Our Lady in the central courtyard of the Seminary and commence the construction of a crypt below the sanctuary of the upper future church.
Fr Suelo was a soldier.
We never heard him complain about anything, and he was always thirsty for work in the Vineyard of the Lord. Doctors complained he never complained,
Fr Suelo always stood in the Truth.
In 2012, he immediately detected that reconciliation with the novus ordo church was from the Devil, purely and simply. He then took the risk, as his health was already beginning to breakdown, to join the Marian Corps and his help allowed us to hold missions that we would have certainly lost otherwise.
Vade in Pace, Miles Christi.
fc+

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Opera Misericordiæ Spirtualia et Temporalia

Docere ignorantes.
Consilio juvare indigentes.
Consolari afflictos.
Corrigere peccantes.
Remittere offensam.
Ferre patienter injurias.
Orare pro vivis et defunctis, et pro persequentibus.

Pascere esurientes.
Potare sitientes.
Operire nudos.
Colligere hospites.
Visitare infirmos et in carcere detentos.
Redimere captivos.
Sepelire mortuos. 

Instruct the ignorant.
Counsel the doubtful.
Comfort the afflicted. 
Admonish sinners.
Forgive offenses.
Bear wrongs patiently.
Pray for the living, the dead, and the persecuted. 

Feed the hungry.
Give drink to the thirsty. 
Clothe the naked. 
Shelter the homeless. 
Visit the sick and imprisoned. 
Ransom the captive. 
Bury the dead. 

Instruir os ignorantes.
Aconselhar os duvidosos.
Confortar os aflitos. 
Advertir os pecadores.
Suportar os erros pacientemente. 
Perdoar as ofensas de bom grado.
Rezar para os vivos, os mortos, e os perseguidos. 

Alimentar os famintos.
Dar de beber aos quem têm sede.
Vestir os nus.
Abrigar os sem abrigo.
Visitar os doentes.
Visitar os cativos. 
Sepultar os mortos.

Sette opere di misericordia por Caravaggio.


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Eleison Comments Number CDXLVII (447)


Host and Parasite – II

A leprous Mother some sons will desert.
Others will get too close, not being alert.
Two weeks ago these “Comments” stepped back onto a minefield, and defended the position that there is still something Catholic in what has become of the Catholic Church since Vatican II. That position is highly disputed. For example on the one side the present leaders of the Society of St Pius X act as though the official Church in Rome is still so Catholic that the SSPX cannot do without its official recognition. On the other side many souls that really have the Catholic faith utterly repudiate the idea that there is still anything Catholic whatsoever left in the “Church” now being led by “Pope” Francis. What follows is just one attempt to discern what truth may be on both sides.
At the heart of the problem is modernism, which was the essential disease of Vatican II. Modernism is necessarily, by its very nature, a uniquely slippery animal. This is because its basic principle is to adapt Catholicism to the intrinsically anti-Catholic modern world. Thus Conciliar Popes like Paul VI and Benedict XVI wanted both to break and not to break with Catholic Tradition. For any sane mind this is impossible, because it is contradictory. But since these Popes get elected to correspond to the modern world, then they do not have sane minds, instead they have the contradiction of reality in their bloodstream. And since they have had nearly 50 years to conform the Church to their insanity, from top to bottom, then there has emerged a Church so different from the pre-conciliar Church that it is a reality deserving the name of Newchurch.
Moreover, even where a pre-conciliar Catholic practice, like for example Benediction of the Blessed Sacrament, is maintained in today’s Newchurch, the mental foundation on which it rests in the heads of those attending is liable to be anything but solid, because the doctrine of the Real Presence is now both Traditional and not Traditional, it having been consecr ated by up-dated priests, who are both priests and not priests. They are priests if you want, but also and at the same time merely presiders if you want. Whatever you feel like is what is true, because the mind is unhooked from objective reality. It is swimming in nice subjective feelings, and unaware of what it is doing, because everybody (almost) is doing it. To anyone having the real Faith, such lack of objectivity is far from nice, it is nauseating. No wonder such souls can repudiate the totality of the Newchurch.
But if one respects reality, one is bound to admit that there is still faith in the Newchurch. A layman tells me that his father has faithfully attended the NOM for the last 45 years, and still has the faith. A priest tells me that he can remember a laywoman presenting to Archbishop Lefebvre himself her reasons for needing to attend the NOM, and he merely shrugged his shoulders. And I could multiply these testimonies that have come to me of the Catho lic faith surviving the onslaught of all that is wrong in the NOM. The reason for these testimonies being real should be obvious. As an essential part of the subjective and ambiguous religion, the NOM can be what you make of it. A priest can celebrate it “decently,” a Catholic can attend it “devoutly.” The inverted commas are to placate the hard-liners who will insist that with the NOM there can be neither true decency nor true devotion, but when they say such things, I think that they are flying in the face of reality. Thank goodness, God is judge! No doubt the NOM as it stands is undermining and eroding Catholic decency and devotion all the time, but to say that there is by now nothing at all of these left in the “Newchurch” seems to me to be a gross exaggeration.
Not that the SSPX leaders are right to be wanting to be re-incorporated in the Newchurch, far from it. Whatever sheep therein are not yet infected by subjectivism are wide open to the terrible danger, nor are shepherds immune. Woe to the bishops who failed to keep subjectivism outside of the Catholic Church. They bear a tremendous responsibility.
Kyrie eleison.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

6 seminaristas recebem a batina em Avrillé.

Seis seminaristas receberam a batina hoje no convento dos dominicanos em Avrillé. Entre eles, um brasileiro, o irmão Miguel OSB, recebeu a batina. 3 francês, um italiano, e um inglês também receberam a batina. Devemos lembrar eles em nossas orações e sacrifícios.  Deo gratias!
Os seis seminaristas. O brasileiro, ir. Miguel OSB, está ao lado direito.