O bispo sagrado por Mons. Lefebvre, Mons. Williamson, já anunciou que vai sagrar um novo bispo na Festa de São José em Novo Friburgo, Brasil. Esta vez será um bispo brasileiro. Deo gratias!
Desde a traição de Campos e os abusos litúrgicos de Dom Rifan (ver o vídeo aqui e aqui), o Brasil ficou sem um bispo que adere por completo à doutrina de Nosso Senhor e conserva a Missa católica. Quando Campos (a Administração Apostólica São João Marie Vianney) deixou suas armas em "obediência" falsa aos modernistas ocupando as sedes da Igreja Católica, fizeram uma promessa aos fiéis não mudar a luta contra o modernismo. Rapidamente eles foram absorvidos na igreja conciliar e começaram propagar os mesmos erros da colegialidade, liberdade religiosa, ecumenismo falso, e a nova missa. Tudo o que antes condenaram já não tem mais problemas. A memória do fundador, Dom Antonio de Castro Mayer, grande herói da fé, fica no oblívio nas igrejas deles. Na mesma igreja em Campos construída com dinheiro prestado de Mons. Lefebvre por Dom Rifan nenhuma palavra de gratidão seria oferecida. Os fieis estão pregados os erros do Concilio e a mentira que não há nenhum problema com a missa protestante inventada pelo maçom Bugnini e 6 protestantes sobreposta nas igrejas de nossos ancestres católicos. E eis a situação. Os fieis que aceitaram seu "reconhecimento" não ficam tranquilos com culpar os católicos tradicionalistas de ser um grupo de "desobedientes", "cismáticos", ou palavrões mais fortes. Interessantemente, este grupo de legalísticas que ficam nas fotos de Facebook pregando no santuário de terno e gravata parecendo totalmente protestantes, ficam revoltados com saber que vai ter um novo bispo brasileiro tradicionalista. Por que será?
Será que mais pessoas vão aprender e entender o que é o catolicismo? Gostaria convidar a todos a fazer a Via Sacra de Dom Antonio nesta época de quaresma antes de condenar-nos como um grupo de "loucos".
Vamos olhar um pouco mais na mentalidade e postura destes fieis que seguem a Administração Apostólica. Eles receberam seu permissinho para ter a missa tradicional, porém esqueceram que os Arianos também tinha a missa católica. Todas a questões mais importantes sempre tratam-se com a doutrina. Podemos olhar a todos os aspetos de Dom Rifan e o que promove, porém não acho necessário. Com só saber que não condena mais o Concilio e que falou loucuras verdadeiras como "eu estou na outra missa também" ou o famoso comentário de "eu não concelebrou, eu estava fingindo", sabemos que sobre as questões de doutrina, ele e seus fieis seguidores perderam. Será que este sucessor dos apóstolos não sabe que simular um sacramento é um pecado grave? Ele já se desculpou? Reparou a ofensa contra Deus? Sem poder chegar a uma resposta "sim", posso dizer que creio firmemente que os grandes santos e doutores da Igreja não permitiriam aos fieis assistir a missa de alguém que promove tantos erros sem denunciar a grande ameaça que existe nos tempos atuais.
Dom Antonio de Castro Mayer e Dom Rifan em Econe nas sagrações dos bispos da FSSPX. |
E a ironia é que quem assista as missas da Administração Apostólica fica tão confundido por causa do seu líder espiritual que acabam condenando os mesmos abusos da igreja conciliar em quanto que participam neles. Que Deus tenha misericórdia de suas almas! Posso dizer que concordo com Mons. Williamson que ainda há bons católicos ficando preso na igreja conciliar, porém este grupo de legalísticas tem plena conhecimento dos erros e participam neles. (exemplo gratia: maçons e esposas de maçons distribuindo o Santo Sacramento na missa, missa dança, e mil etceteras). É como uma prostituta que sabe que ser prostitua é um erro e o continua fazendo sem importar. Só que o pecado contra a fé é pior do que o pecado da prostituta. Além disso, promovem a missa nova e os erros por participar neles e dar a impressão aos outros que tem nada errado com isso.
De fato, a única coisa errada é quem não tem permissão do bispo liberal segunda eles. Estes legalísticas não sabem que a Igreja supre? Ficam debochando do estado de necessidade. Podemos dizer claramente que quem nega que existe um estado de necessidade e tem plena conhecimento da crise na Igreja é delirante. Segunda estes delirantes, se um padre do Brasil está vistando Portugal e nenhum bispo ou clérigo sabe que ele está la, se ele ver um homem ser faqueado na rua e o homem pede ouvir sua confissão, a única opção do sacerdote é dizer, "infelizmente eu não tenho jurisdição para ouvir sua confissão" e deixar o homem morrer em pecado mortal. Como os fariseus, não conseguem entender que a lei foi feita para a Igreja e não a Igreja feita para a lei. Ecclesia Supplet!
Deo gratias que vamos ter um novo bispo plenamente católico aqui no Brasil para dar mais força ao movimento contra os modernistas de qual os de Campos já se cederam. Deo gratias que o novo bispo para os brasileiros católicos foi um amigo de Dom Antonio de Castro Mayer e Mons. Lefebvre. Deo gratias que vamos ter um bispo guerreiro que vai poder administrar aos fieis católicos aqui no Brasil e ensinar a fé verdadeira.
Que continuemos fazendo sacríficos e orações pela Igreja militante, tanto nas dioceses como nas capelas improvisadas, tanto nos países do primeiro mundo como nas zonas de guerra como Síria, Iraq e Egito. E que Deus lhe concede a força ao novo bispo a resistir os modernistas, liberais, e tentações da oficialidade sem fé.
ler sobre a sagração sem mandato aqui.
Depois de 15 anos órfão (desde o acordo de Dom Licínio em 2001) o Brasil ganha um Bispo Católico. Deus queira que campos acorde de sua anestesia e peça ao novo Bispo uma direção Católica!
ResponderExcluirDom Tomás, do mosteiro lá no Rio de Janeiro. Eu já sabia que seria ele.
ResponderExcluirPeço que tenha paciência para com os irmãos das comunidades "Ecclesiae Dei", mormente os da Adm. Apostólica.
ResponderExcluirNão é fácil perceber as mudanças lentas e sutis que os modernistas infiltram nessas comunidades, tanto que os leigos assistidos pela FSSPX também não percebem.
No começo, o "reconhecimento" foi muito bom e nos disseram que teríamos que ser ainda mais "tradicionalistas" para dar exemplo aos que que aproximavam de nós depois de retirada a "pecha" de cismáticos, excomungados, lefebvristas etc.. Entretanto, como vemos hoje, ocorreu o contrário: um afrouxamento da Fé e dos costumes, o que infelizmente agradou a muitos, a ponto de assustar-me com muitos conhecidos que eram modernistas enrustidos. Basicamente, passamos com atraso pelo processo de autodemolição da Igreja e assim como nos anos 1960 muitos confiaram nos seus bispos e sacerdotes e foram se adaptando às novidades, o mesmo aconteceu conosco. Sobre a Adm. Apostólica, ao menos capitulamos perante João Paulo II em sua fase mais conservadora, por assim dizer, e Joseph Ratzinger. Quanto à FSSPX, é deveras desabonador aproximarem-se de Francisco e Gerard Müller.
Falando apenas por mim mesmo, pois o julgamento de intenções cabe à Nosso Senhor, procurava me instruir com o Catecismo e nos livros de Apologética, mas quase não lia documentos antigos como as Encíclicas Papais. Na década passada, durante meus cursos de Graduação e Pós-Graduação, foquei em estudos profissionalizantes e acabei com isso não prestanto tanta atenção às mudanças que começaram a ocorrer na segunda metade da década passada. Por minha culpa, só comecei a perceber que a situação estava ficando pior quando começaram as mudanças de disciplina, como mulheres mal-vestidas comungando e cantos de hinos protestantizados ou mesmo protestantes da "Louvemos o Senhor". Entristeci-me com isso e procurei sacerdotes dos quais tinha ouvido falar que ficaram contra a "modernização" de nossa Adm. Apostólica. Quis a Providência que eu encontrasse um deles (eles pedem para não publicarem seus nomes, para evitar ainda mais complicações para eles) e fui reinstruído na defesa da Fé e da Igreja, como batalhado por Dom Lefebvre e Dom Antônio.
A partir daí comecei minha reaproximação para com os ensinamentos da Igreja e abandonei a "hermenêutica da continuidade" ao ler a "Pascendi". Aproximei-me pela Internet da FSSPX mas percebi que ela já não era mais a mesma, estando em alguns pontos semelhante a uma comunidade "Ecclesia Dei". Confuso, fui ao Mosteiro da Santa Cruz em Nova Friburgo/RJ, onde fiquei a par de que a crise também se aproximou dos seguidores de Dom Lefebvre.
Com base nisso, hoje faço parte da "resistência na Adm. Apostólica", embora esta não seja um grupo formal, pois entendo que algo assim seria estrategicamente ruim para nós, e acompanho a União Sacerdotal Marcel Lefebvre em suas alegrias no combate pela Igreja e nas tristezas, como na ruptura do Pe. Cardoso e das Missões Cristo Rei.
Se Deus quiser, estarei em Nova Friburgo/RJ no dia 19/03/16 para prestigiar Dom Tomás de Aquino, o futuro bispo com o qual contaremos em nossa Terra de Santa Cruz.
Caro Pedro,
ExcluirO problema não pode-se dizer é que os queridos 'resistentes' são impacientes com aqueles grupos de Ecclesia Dei. O problema é muito mais grave que isso na parte daqueles que 'descobriram' a verdadeira Missa Católica aqui no Brasil após o motu proprio de Bento. Há algo interessante no Brasil. Desde a promulgação desse documento (que tem bastantes erros quanto à Missa) muitos Brasileiros encontraram a Tradição (com aspeto à Missa). De repente há milhares de teólogos e grandes sábios comentando publicamente e em todo lugar na net acusações e calunias. Sabem muito pouco de Dom Antônio e o que os Padres de Campos fizeram. Em fim acabam caluniando padres e bispos de todos lados sobre temas que sabem muito pouco. A grande maioria fazendo isto são aqueles que "nossa missa está aprovada pelo bispo da diocese"...são mais um problema que uma solução para a Igreja. O legalismo dos fariseus. Logo depois nos que queremos ser 100% Católicos quanto a doutrina também somos declarados 'infalivelmente' hereges e cismáticos por jovens ainda morando com os pais dedicando seu tempo à whatsapp desprovido de qualquer vida espiritual. Quando falo contra os 'fieis' da AAJMV, me refere a este tipo e há muitos. Porém esta atitude se encontra em todos lugares...me parece ter um elemento cultural. Posso estar errado, porém vejo o assunto assim.
O "elemento cultural" é simplesmente "humano". É normal ficarmos em um gupo suportando discordâncias e mesmo situações ruins, mas ter a coragem de Dom Antônio de abandonar a CNBB e a deste Bispo e de Dom Lefebvre para realizar as Sagrações requer admiráveis grandeza e confiança em Deus.
ExcluirQuando estamos em um grupo, a confiança mútua nos ajuda a marchar juntos. Basta ver que distritos e institutos de vida consagrada inteiros afastaram-se da FSSPX mas as saídas individuais de membros de distritos aconteceram em menor quantidade. Segundo rumores, muitos sacerdotes da FSSPX estão aguardando uma mudança de rumo em 2018 com uma mudança de comando, na esperança de que Dom Tissier assuma a defesa da obra de Dom Lefebvre e impeça o avanço do modernismo entre eles.
Não tenho intenção de julgar ou classificar alguém, já que apenas Nosso Senhor perscruta nossos corações, já que o próprio Dom Richard Williamson dissertou em um de seus "Comentários Eleison" acerca da dificuldade e dos perigos de se afastar da FSSPX e mesmo dos bons sacerdotes conservadores nas Dioceses e comunidades "Ecclesiae Dei", na falta de sacerdotes da USML. O sacerdote da Adm. Apostólica que me instruiu disse-me a mesma coisa, pois devemos preservar a Fé e a Defesa da Igreja mas sem cairmos no sectarismo, que infelizmente afeta muitos dos chamados "tradicionalistas" e aparente/possível motivo da recente dissidência que a USML sofreu. Os ensinamentos e Sacramentos da Igreja não estão restritos aos sacerdotes "certificados" pela USML, por assim dizer, pois Deus não esquece das aves nem dos lírios dos campos tampouco dos homens de boa vontade.
Como dizer a um fiel convertido do paganismo em uma missão na África, por exemplo, que ele não deve assistir ao Novus Ordo celebrado pelo missionário por ser heretizante? O Espírito Santo não veio imediatamente sobre todos os judeus em Pentecostes, ainda que a Lei Mosaica já tivesse sido abolida e substituída pela Lei de Cristo que "a aperfeiçoa e supera", nas palavras de Dom Antônio, mas houve um processo de evangelização com meios humanos e muitas vezes extraordinários (milagres). Hoje, estamos em um tempo de re-evangelização; tendo que desfazer os males correlatos que grassam na sociedade: protestantismo, modernismo, ateísmo, marxismo etc.. Os locais onde há a ambiguidade modernista são perigosos, mesmo as comunidades "Ecclesiae Dei", mas se algo é ambíguo pode ser usado tanto de forma má, como a RCC, ou para o bem, como os missionários que tiram povos do paganismo e não caem em no falso sincretismo, sacerdotes conservadores/"Ecclesiae Dei" que rezam a Missa (Novus Ordo ou de São Pio V) e ministram Sacramentos com respeito.
No mais, rezemos para que esses dias sejam abreviados e que novamente possamos ver a Igreja refletindo o resplendor do Corpo de Jesus Ressucitado!
São José, terror dos Demônios, rogai por nós!
São Pio X, rogai por nós!