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quarta-feira, 23 de março de 2016

As Dúvidas Planteadas pelo site Fratres in Unum

Hoje o site neo-conservador Fratres in Unum publicou uma postagem por Manuel Gonzaga Castro repetindo vários argumentos contra a sagração do ultimo 19 de março do bispo Dom Tomás de Aquino, OSB em Nova Friburgo, Rio de Janeiro. O artigo repete aos leitores com tendencias "Tradicionais" os mesmos argumentos que os liberais fizeram contra Mons. Lefebvre desde 1988, com a nova adição de botar a Fraternidade São Pio X contra a assim-chamada Resistência quanto a essas sagrações.

Fratres in Unum parece ser cada vez mais um site que importa só a aparência de ser tradicional sob una camada superficial de apoiar a Missa de São Pio V com permissão dos bispos da CNBB que eles mesmo criticam regularmente como traidores da religião no Brasil e proponentes de Marxismo passando por uma "infiltração vermelha". Hoje citam os bispos da CNBB contra a sagração do Dom Tomás Aquino numa atitude esquizofrênico sem afirmar nada e somente juntando todos os comentários contra o ato para demostrar aos Brasileiros as as varias razões porque eles acham que não deveriam apoiar esta nova sagração. Ingenuo! Citar todos os outros sem formular nenhum argumento para não receber criticismo. Vamos olhar aos argumentos citados pelos Fratres...

O bispo diocesano de Nova Friburgo cita o mesmo argumentos de todos os conciliaristas da Nova Ecclesiologia: "plena comunhão". Quem está a favor da missa tradicional e a doutrina de sempre precisa pedir permissão para ser católico...muitas vezes negado pelos bispos no Brasil. Porém deixa um protestante pedir permissão para usar uma igreja católica para um ato ecumênico e vejamos claramente que a grande maioria dos bispos da diocese não são defensores da Fé Católica e nunca foram. O bispo diocesano cita "cisma" como uma razão porque os católicos não devemos assistir assistir de modo algum à sagração em quanto que vemos os bispos e papas da Igreja Católica rezando com protestantes e moametanos em mesquitas cometendo atos de Communicatio in Sacris. Assim ou mais fariseu??? A comunhão não existe em graus. Uma pessoa é católica ou não católica e a realidade é que muitos bispos e cleros já não parecem nada católico.

O argumento da Fraternidade (isto não é de fato da Fraternidade nem da maioria dos sacerdotes da Fraternidade senão a cúpula da Fraternidade) é que o estado de necessidade está atendido por eles e já tem bispos, então a sagração de Dom Tomás de Aquino não é justificado. Sem dúvida, a Fraternidade pensa ter um monopólio do estado de necessidade, porém isto não é a atitude de seu fundador. Quando a sagração de Dom Licínio aconteceu (bispo de Campos sagrado pelos bispos da Fraternidade, incluso Dom Williamson, em São Fidelis em 1991 sem permissão de Roma conciliar), Mons. Lefevre escreveu o seguinte aos fiéis sobre determinar a jurisdição quanto o estado de necessidade:
Este não é o caso com o novo bispo, que não tem outra justificação para a juridição que aquela que vem das solicitações dos sacerdotes e os fiéis para cuidar de suas almas e as de seus filhos, e que lhe pedirem para aceitar o episcopa, de modo a dar-lhes verdadeiros padres católicos e a graça do Sacramento da confirmação. Assim, é evidente que a jurisdição do novo bispo não é territorial, mas pessoal, torna-se também a jurisdição dos padres. 
A jurisdição recebido pelo estado de necessidade não está baixo o controle dos bispos nem sacerdotes. É exatamente esta a razão porque Dom Williamson rejeita fundar uma organização. Não há autoridade verdadeiro dos cleros tradicionalistas quanto impor-se aos fiéis. A necessidade existe dependendo das solicitações dos fiéis. Em outras palavras, se nenhum fiel pedisse Mons. Fellay para a crisma, ele não teria justificação por andar por todas partes do globo fazendo crismas. Ele mesmo não consegue controlar a jurisdição e nem está baseado nos desejos dele.

O argumento da IBPe Montfort segue o mesmo dos conciliaristas,há bispos que está sagrando sacerdotes para oferecer a Missa Tradicional e nômea dois cardeias: Burke e Schneider. Onde que estão estes cardeias Burke e Scneider? Eles vão conseguir sacerdotes para combater o Modernismo que ninguém, nem os neo-conservadores, nega ter infiltrado a Igreja? A IBP importa-se com os fiéis ou só sua organização gostando da "plena comunhão" dos bispos esquerdistas que dão licença a eles serem católicos? Que enganos! Se não for pelos bispos sagrados sem permissão da Roma Conciliar, a IBP nem existisse e todos sabem.

E Dom Rifam!!! Só faltava isso! A traição de Dom Rifam com aspas! Ba! Nascemos ontem? Quem não viu os vídeos dele dizendo que fingiu a consagração da hóstia na Missa Nova!

O ultimo argumento do artigo deixa o tema nas mãos do leitor quanto o estado de necessidade ignorando que o estado de necessidade, segunda o direito canônico, não precisa ser de fato uma realidade...só que os bispos fazendo a sagração acharam que o estado de necessidade realmente existe. Ninguém faz o argumento que Dom Williamson e Dom Tomás Aquino não acreditem que um estado de necessidade existe, então podemos deixar já esse argumento de cisma por favor.




3 comentários:

  1. O Neo-Conservador é aquele que crê, que o problema da crise na Igreja em si, é culpa da mudança na Liturgia e no modo de administrar os Sacramentos.

    Grande engano, as mudanças na Liturgia e nos Sacramentos, são os efeitos de algo mais grave e perturbador, que é a Grande Apostasia, a perda da Verdadeira Fé daqueles que governam a Igreja.

    O Vaticano II, foi a "hora do poder das trevas" CfSão Lucas XXII,53.
    Onde a Santa Igreja, o Corpo Místico de Cristo, foi entregue nas mãos dos inimigos, para sofrer tal como o Cristo, A Igreja em nosso tempo é flagelada, ridicularizada, blasfemada e desfigurada de tal modo que já não há nela; "Graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos." Isaías LIII,2.

    Quais destes prelados conservadores que rezam a Missa de São Pio V e oferecem os Sacramentos da forma tradicional, criticam o Vaticano II ?
    No máximo alguns se limitam a dizer que há uma "má leitura" dos textos do Concílio, e pregam uma "hermenêutica da continuidade", como se pudessem haver concórdia entre Cristo e Belial, entre Trento e o Liberalismo Humanista, Relativista do Vaticano II. Entre Pio X e Francisco. Entre Lefebvre e Ratzinger.

    Nem a FSSPX combate mais o Vaticano II, restou-nos Monsenhor Williamson e os demais bispos resistentes, e os padres e fiéis da USML.

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    1. Creio que ainda existam na FSSPX sacerdotes que ainda são fiéis ao legado de Dom Antônio e Dom Lefebvre, assim como ainda existem na Adm. Apostólica. A Sã Doutrina não está recolhida a grupos mas acessível a todos os de boa vontade. Sou da Adm. Apostólica mas acompanho o apostolado da USML, bem como tive a satisfação de assistir a essa Sagração Episcopal.

      Que Dom Tomás de Aquino, agora como Bispo, faça um grande apostolado e propague a Verdade de forma clara aos muitos católicos hoje perplexos e desorientados assim como os jesuítas e franciscanos outrora fizeram nas terras do hoje Estado do Rio de Janeiro.

      Jesus, Maria e José, salvai as nossas famílias!
      Sâo Pio X, rogai por nós!

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