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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CATECISMO SOBRE O MODERNISMO Pe. J. B. Lemius, O. M. I.


Baseado na Carta Encíclica
PASCENDI DOMINICI GREGIS
(Sobre o Modernismo)

Promulgada por Sua Santidade o
Papa S. Pio X
(em 8 de setembro de 1907)

PREÂMBULO
Sancte Pie Decime, ora pro nobis!

Gravidade dos erros modernistas

P. Qual é o primeiro dever imposto por Nosso Senhor Jesus Cristo ao Soberano Pontífice?
R. Sua Santidade, Pio X, nos responde: "A missão, que nos foi divinamente confiada, de apascentar o rebanho do Senhor tem principalmente o dever, imposto por Cristo, de guardar com a maior vigilância o depósito da fé transmitida aos Santos, repudiando as profanas novidades de palavras e as oposições de uma ciência enganosa."

P. Não foi sempre necessária tal vigilância?
R. "Nunca houve um tempo em que esta providência do Supremo Pastor não fosse necessária à Igreja Católica; pois, graças aos esforços do inimigo do gênero humano, nunca faltaram "homens falando coisas perversas" (At 20, 30), "vaníloquos e sedutores" (Tito 1, 10), que "caídos eles em erro arrastaram os mais ao erro" (2 Tim 3, 3)."

P. Esses homens desencaminhados são hoje mais numerosos? Qual é o seu objetivo?
R. "É preciso confessar que nestes últimos tempos cresceu muito o número dos inimigos da cruz de Cristo, os quais, com artifícios novos e bastante sutis, se esforçam por destruir a virtude vivificante da Igreja e, se pudessem, solapar pelos alicerces o próprio reino de Cristo."

P. Por que o Soberano Pontífice não pode mais permanecer em silêncio?
R. Diz o Papa: "Não Nos é lícito mais calar, para não parecer faltarmos ao Nosso santíssimo dever, e para que a benignidade com que até agora os tratamos, na esperança de melhores disposições, não Nos seja atribuída a descuido de Nossa obrigação."

P. Onde estão os "sequazes do erro" que precisam ser encontrados? São eles inimigos declarados?
R. "O que exige que falemos sem demora é antes de tudo que os sequazes do erro já não devem ser procurados entre os inimigos declarados da Igreja; mas, o que é para deplorar e temer muito, se ocultam no seu próprio seio, tornando-se assim tanto mais nocivos quanto menos percebidos."

P. Santo Padre, estes inimigos ocultos, que causam ansiedade ao vosso paternal coração, se encontram entre os católicos? Estão nas fileiras do clero?
R. Sim! "Muitos no laicato católico e também, o que é mais lastimável, muitos no próprio clero, fingindo amor à Igreja e sem nenhum conhecimento sólido de filosofia ou teologia, mas antes embebidos das teorias venenosas dos inimigos da Igreja, gabam-se presunçosamente de ser reformadores da Igreja."

P. Esses católicos, leigos e sacerdotes, que se apresentam como reformadores da Igreja, ousam eles atacar a obra de Cristo? Chegam eles ao ponto de atacar a própria Pessoa de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo?
R. "Cerrando fileiras ousadamente na linha de ataque, eles se atiram sobre tudo que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a Pessoa do Divino Redentor, que com audácia sacrílega rebaixam à condição de um mero homem."

P. Surpreendem-se tais pessoas quando Sua Santidade os inclui entre os inimigos da Santa Igreja?
R. "Apesar de se demonstrarem pasmados, ninguém poderá com razão se surpreender que Nós incluímos tais homens entre os inimigos da Igreja, se, deixando de lado as intenções de que só Deus é juiz, se aplicar a examinar as doutrinas e o modo de falar e de agir deles. Não se afastará, portanto, da verdade quem os tiver como os mais perigosos inimigos da Igreja."

P. Por que Sua Santidade os chama de os mais perigosos inimigos da Igreja?
R. Por este motivo: "Como dissemos, eles tramam seus perniciosos conselhos não fora, mas dentro da Igreja; e, por isso, o perigo está presente nas próprias veias e no coração da Igreja, e o dano causado é tanto maior quanto mais intimamente eles a conhecem."

P. Haveria ainda outros motivos para chamá-los de os mais perigosos inimigos da Igreja?
R. Sim! "Eles dirigem seu machado não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as próprias raízes, que são a Fé e suas fibras mais vitais."

P. Atingida a raiz, eles cessam suas atividades?
R. "Atingida a raiz da imortalidade, eles continuam a disseminar o veneno por toda a árvore, de modo que não há verdade católica poupada, não há verdade que eles deixem de corromper."

P. De que meios astuciosos eles se servem para arrastar os incautos ao erro?
R. "Ninguém é mais hábil, ninguém é mais astuto que eles no emprego de seus inumeráveis e maléficos ardis; porque fazem promiscuamente o papel ora de racionalistas, ora de católicos, com tal dissimulação que arrastam sem dificuldade ao erro qualquer incauto."

P. As conseqüências dessas doutrinas não deviam assustar os sacerdotes e leigos católicos e fazê-los recuar?
R. "As conseqüências deviam fazê-los recuar; mas, como a audácia é uma das características desses inimigos da Igreja, não há conseqüências de que se amedrontem e que não aceitem com obstinação e sem escrúpulos."

P. Por que são eles especialmente perigosos e calculistas para enganar as almas?
R. "Eles são de fato extremamente aptos para enganar as almas, pois levam vidas de intensa atividade, de aplicação assídua e vigorosa a todos os campos de estudo e, o mais das vezes, têm fama de vida austera."

P. Santo Padre, Sua Santidade tem esperança de curar esses desencaminhados?
R. "O que faz desvanecer toda esperança de cura é o seguinte: suas próprias doutrinas torceram de tal forma suas mentes que eles desprezam toda autoridade e todo freio; e, baseados numa falsa consciência, tentam atribuir a um amor pela verdade o que na realidade não passa de soberba e obstinação."

P. Santo Padre, Sua Santidade não tem esperança de reconduzir essas pessoas desencaminhadas ao bom senso?
R. "Na verdade, por algum tempo esperamos reconduzi-los ao bom senso; e, para este fim, a princípio os tratamos com a brandura com que tratamos Nossos filhos, em seguida com severidade, e finalmente, bem a contragosto, Nos servimos de penas públicas. Mas vós bem sabeis, Veneráveis Irmãos, como tudo foi em vão; pareceram por um momento curvar a fronte, para depois reerguê-la com ainda maior arrogância."

P. Como não há esperança de reconduzir esses inimigos, por que Sua Santidade levanta sua voz de advertência?
R. "Porque, se se tratasse de assunto somente deles, poderíamos talvez ainda deixar desapercebido, mas é o nome católico que está em jogo. Por conseguinte, manter o silêncio por mais tempo seria um crime."

P. É agora o momento de falar?
R. "Nós precisamos agora quebrar o silêncio, para tornar bem conhecidos à Igreja esses homens tão mal disfarçados."

P. Que nome nós podemos dar a esses novos inimigos de Jesus Cristo e de Sua Santa Igreja?
R. "Eles são chamados vulgarmente e com razão de Modernistas."

FINALIDADE E DIVISÃO DA ENCÍCLICA

P. Quais são as finalidades e as divisões da Encíclica?
R. "Visto que os Modernistas empregam o astuciosíssimo artifício de apresentar suas doutrinas não coordenadas e juntas em um todo sistêmico, mas dispersas e como que separadas umas das outras, a fim de parecerem duvidosos e incertos, ao passo que de fato são firmes e constantes, convém, Veneráveis Irmãos, primeiro exibirmos aqui as mesmas doutrinas em um só quadro, e mostrar-lhes o nexo com que formam entre si um só corpo, para depois indagarmos as causas dos erros e prescrevermos os remédios para debelar-lhes os efeitos perniciosos."

PARTE I

OS ERROS MODERNISTAS

Prólogo

P. Seguindo uma forma ordenada na apresentação dos erros do Modernismo, quantos tipos de personagens Modernistas nós precisamos considerar?
R. "Para procedermos com ordem em assunto tão complicado, convém primeiro notar que cada Modernista representa e resume em si muitos personagens, isto é, o de filósofo, o de crente, o de teólogo, o de historiador, o de crítico, o de apologista, o de reformador. Todos esses personagens precisam ser distinguidos, um por um, por aqueles que querem conhecer devidamente o seu sistema e penetrar nos princípios e nas conseqüências das suas doutrinas."



CAPÍTULO I

A FILOSOFIA RELIGIOSA DOS MODERNISTAS

1. O Agnosticismo

P. Começamos, pois, com o filósofo. Que doutrina é utilizada pelos Modernistas como fundamento para sua filosofia religiosa?
R. "Os Modernistas fundamentam sua filosofia religiosa na doutrina denominada Agnosticismo."

P. Qual é o fundamento do Agnosticismo?
R. "De acordo com essa doutrina, a razão humana fica inteiramente reduzida à consideração dos fenômenos, isto é, só das coisas perceptíveis aos sentidos e pelo modo como são perceptíveis; ela não tem direito nem aptidão para transpor estes limites. E daí se segue que não é dado à razão elevar-se a Deus, nem lhe reconhecer a existência, nem mesmo por intermédio dos seres visíveis."

P. Que concluem os Modernistas dessa doutrina?
R. "Que Deus não pode ser de maneira nenhuma objeto direto da ciência; e também, com relação à história, não pode ser considerado assunto histórico."

P. De acordo com tais premissas, que resulta da teologia natural, dos motivos de credibilidade e da revelação externa?
R. "Postas estas premissas, todos percebem com clareza qual não deve ser a sorte da teologia natural, dos motivos de credibilidade, da revelação externa. Tudo isto os Modernistas rejeitam e relegam ao Intelectualismo, que chamam de sistema ridículo, morto já há muito tempo."

P. As condenações da Igreja restringem a ação dos Modernistas?
R. "Nem o fato de a Igreja ter formalmente condenado erros tão monstruosos os abala."

P. Que definição do Concílio do Vaticano (I) pode ser citada contra os Modernistas?
R. "O Concílio Vaticano (I) assim definiu:

"Se alguém disser que Deus, um e verdadeiro, Criador e Senhor nosso, por meio das coisas criadas não pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana, seja anátema" (De Revel., can. I);

e também:

"Se alguém disser que não é possível ou não convém que, por divina revelação, seja o homem instruído acerca de Deus e do culto que lhe é devido, seja anátema" (Ibid., can.II);

e finalmente:

"Se alguém disser que a divina revelação não pode tornar-se crível por manifestações externas, e que por isto os homens não devem ser movidos à fé senão exclusivamente pela experiência interna ou inspiração privada, seja anátema" (De Fide., can. III).



P. De que modo os Modernistas passam do Agnosticismo, que é puro estado de ignorância, para o Ateísmo científico e histórico, que, ao contrário, é estado de positiva negação? E, por isso, com que lógica eles passam do não saber se Deus interveio ou não na história do gênero humano a tudo explicar na mesma história pondo Deus à parte, como se na realidade não tivesse intervindo?
R. A questão pode ser entendida do seguinte: "Há para eles um princípio fixo e determinado: a ciência e a história devem ambas ser atéias, e em suas raias não deve haver lugar senão para os fenômenos, repelindo de uma vez Deus e tudo o que é divino."

P. Dessa absurda doutrina, o que precisamos deduzir a respeito da augusta Pessoa de Cristo, dos mistérios de Sua vida e morte, de Sua ressurreição e ascensão ao céu?
R. "Logo veremos tudo isso."



2. Imanência Vital

P. De tudo o que foi dito, está claro que "o agnosticismo é apenas a parte negativa da doutrina dos Modernistas". Há uma parte positiva?
R. "A parte positiva consiste naquilo que eles denominam imanência vital."

P. Como os Modernistas passam do agnosticismo para a imanência vital?
R. "Eis como eles passam de uma parte a outra: A Religião, quer a natural quer a sobrenatural, precisa de uma explicação, como qualquer outro fato. Ora, quando a teologia natural é destruída, quando o caminho para a revelação é interceptado pela rejeição dos motivos de credibilidade e quando toda revelação exterior é absolutamente negada, é claro que não se pode procurar fora do homem essa explicação. Deve-se, pois, procurá-la no próprio homem; e, visto que a religião não é de fato senão uma forma da vida, a sua explicação certamente deve se encontrar na vida do homem. Daqui procede o princípio da imanência religiosa."

P. Parece que os Modernistas, partidários do agnosticismo, encontram somente no homem e em sua vida a explicação da religião. Para explicar essa imanência vital, o que eles apresentam como primeiro estímulo e primeira manifestação de todo fenômeno vital, especialmente o da religião?
R. "O primeiro movimento, por assim dizer, de todo fenômeno vital – e a religião, como tem sido dito, pertence a esta categoria – deve ser sempre atribuído a uma necessidade ou impulso; suas origens, porém, falando mais especificamente da vida, devem ser atribuídas a um movimento do coração, chamado de sentimento."

P. Segundo estes princípios, qual é o fundamento da fé e, conseqüentemente, da religião?
R. "Como Deus é o objeto da religião, devemos concluir que a fé, princípio e base de toda a religião, funda-se num sentimento que nasce de uma necessidade da divindade."

P. Essa "necessidade da divindade", de acordo com os Modernistas, pertence ao âmbito do consciente?
R. "Tal necessidade da divindade, não se fazendo sentir no homem senão em certas e especiais circunstâncias, não pode de per si pertencer ao âmbito do consciente."

P. Onde se oculta essa "necessidade da divindade"?
R. "Oculta-se primeiro abaixo da consciência, ou, usando uma expressão tirada da filosofia moderna, na subconsciência, onde sua raiz fica também oculta e incompreensível."



3. Origem da Religião em Geral

P. Se alguém perguntar como essa necessidade da divindade, que o homem sente em si mesmo, rebenta em religião, o que os Modernistas dirão?
R. A resposta dos Modernistas será: "A ciência e a história acham-se presas entre dois limites: um externo, que é o mundo visível; outro interno, que é a consciência. Chegando a um ou outro destes limites, não se pode ir mais adiante, porque além deles acha-se o incognoscível. Diante deste incognoscível, quer se ache ele fora do homem e fora de todas as coisas visíveis, quer se ache ele oculto na subconsciência do homem, a necessidade da divindade, sem nenhum ato prévio da inteligência, como o quer o fideísmo, gera no ânimo já propenso à religião um certo sentimento especial que, quer como objeto quer como causa interna, tem envolvida em si a realidade divina, e assim de certo modo une o homem com Deus. É precisamente a este sentimento que os Modernistas dão o nome de fé, e consideram-no como o princípio da religião."



4. Noção da Revelação

P. A filosofia Modernista se restringe somente ao sistema acima mencionado?
R. "Não termina aí o filosofar, ou melhor, o desatinar desses homens."

P. O que os Modernistas ainda encontram nesse seu "sentimento da divindade"?
R. "Os Modernistas não encontram nesse sentimento somente a fé; mas, com a fé e na mesma fé, do modo como a entendem, sustentam que também se acha a revelação."

P. A revelação? Mas como?
R. "E o que mais, dizem eles, se pode exigir para a revelação? Aquele sentimento religioso, que se manifesta na consciência, já não será talvez revelação ou, pelo menos, princípio de revelação? Ou ainda, não será revelação o próprio Deus, ao manifestar-se à alma, embora um tanto indistintamente, neste mesmo sentimento religioso? E eles ainda acrescentam: sendo Deus ao mesmo tempo objeto e causa da fé, essa revelação é de Deus como objeto e também provém de Deus como causa: isto é, tem a Deus ao mesmo tempo como revelante e revelado."

P. Que doutrina absurda deriva dessa filosofia, ou melhor, desse delírio Modernista?
R. "Segue a absurda afirmação dos Modernistas, segundo a qual todas as religiões, sob aspecto diverso, são igualmente naturais e sobrenaturais."

P. O que se segue disso?
R. "Segue-se que eles transformam ‘consciência’ e ‘revelação’ em sinônimos."

P. Que lei suprema e universal os Modernistas derivam dessa doutrina?
R. "A lei segundo a qual a consciência religiosa é apresentada como regra universal, em pé de igualdade com a revelação, à qual todos devem se sujeitar."

P. Todos, incluindo até a suprema autoridade da Igreja, devem se sujeitar a esta lei?
R. Sim. "Todos devem se sujeitar, até mesmo a suprema autoridade da Igreja, seja quando ensina, seja quando legisla em matéria de culto ou disciplina."



5. Transfiguração e Desfiguração dos Fenômenos pela Fé

P. O que mais é necessário para dar uma idéia completa da origem da fé e da revelação, da forma como os Modernistas entendem este assunto?
R. "Em todo este processo, do qual, segundo os Modernistas, resultam a fé e a revelação, deve-se atentar principalmente a um ponto, de capital importância, pelas conseqüências histórico-críticas que daí fazem derivar."

P. Trata-se do modo pelo qual aquele "incognoscível" da filosofia dos Modernistas, conforme acima exposto, se apresenta à fé?
R. Sim. "Aquele "incognoscível", de que falam, não se apresenta à fé como algo solitário e isolado; mas sim intimamente unido a algum fenômeno que, embora pertença ao campo da ciência ou da história, assim mesmo transpõe, de certo modo, os seus limites."

P. Qual é este fenômeno?
R. "Este fenômeno pode ser um fato qualquer da natureza que contenha em si algo de misterioso; ou também pode ser um homem, cuja personalidade, atos e palavras pareçam nada ter em comum com as leis ordinárias da história."

P. Da união do "incognoscível" com o fenômeno, o que resulta à fé?
R. "A fé, atraída pelo "incognoscível" unido ao fenômeno, apodera-se de todo o fenômeno e de certo modo o penetra com sua própria vida."

P. Que resulta disso?
R. "Resultam duas coisas."

P. Qual é a primeira?
R. "A primeira é uma certa transfiguração do fenômeno, por uma espécie de elevação sobre suas próprias condições, que o torna mais apto, qual matéria, a receber o ser divino."

P. Qual é a segunda?
R. "A segunda é uma certa desfiguração, que resulta do fato de que a fé, que tornou o fenômeno independente das circunstâncias de tempo e espaço, atribui ao mesmo fenômeno qualidades que este não tem."

P. De acordo com os Modernistas, sobre que fenômenos este duplo trabalho de transfiguração e de desfiguração age principalmente?
R. "Isto se dá principalmente com fenômenos de antigas datas, tanto mais quanto mais remotas são elas."

P. Que regras os Modernistas deduzem desta dupla operação?
R. "Destes dois princípios, os Modernistas deduzem duas regras que, unidas a uma terceira já deduzida do Agnosticismo, constituem a base da crítica histórica."

P. Dê-nos um exemplo dessas três regras.
R. "Tomaremos como exemplo a própria Pessoa de Cristo. Na Pessoa de Cristo, dizem, a ciência e a história não acham mais que um homem. Portanto, em virtude da primeira regra deduzida do Agnosticismo, da história dessa Pessoa se deve riscar o que se sabe de divino. Mais: por força da segunda regra, a Pessoa histórica de Jesus Cristo foi transfigurada pela fé; é preciso, pois, despojá-la de tudo o que a eleva acima das condições históricas. Finalmente, em virtude da terceira regra, a Pessoa de Cristo foi desfigurada pela fé; logo, se deve remover dela as falas, as ações, tudo enfim que não corresponde ao seu caráter, condição e educação, lugar e tempo em que viveu."

P. Não é estranho tal modo de raciocinar?
R. "É, de fato, um estranho modo de raciocinar; porém esta é a Crítica dos Modernistas."



6. Origem das Religiões em Particular

P. Então o "sentimento religioso", usando uma expressão Modernista, é o verdadeiro germe e a explicação completa de tudo o que há na religião?
R. "O sentimento religioso, que por imanência vital surge dos esconderijos da subconsciência, é, pois, o germe de toda religião, e a razão de tudo o que tem havido e haverá ainda em qualquer religião."

P. Como este "sentimento religioso" amadurece?
R. "Este sentimento, a princípio rudimentar e quase informe, gradualmente se aperfeiçoa sob o influxo do misterioso princípio que lhe deu origem, a par com os progressos da vida humana, da qual, como já ficou dito, é uma forma."

P. De acordo com os Modernistas, todas as religiões se originam desta forma?
R. Sim. "Esta é a origem de todas as religiões."

P. Podemos dizer o mesmo até da religião sobrenatural?
R. Sim. "Até mesmo da religião sobrenatural: não passa de um desenvolvimento deste sentimento religioso."

P. Mas os Modernistas não fazem uma exceção à religião católica?
R. Não. "A religião católica não é uma exceção; ela está para eles no mesmo nível das outras."

P. Por qual processo e na "consciência" de quem, dizem eles, a religião católica foi concebida?
R. "Ela foi concebida pelo processo de "imanência vital", na "consciência" de Cristo, homem de natureza extremamente privilegiada, como outro não houve nem haverá."

P. Isto não é uma blasfêmia?
R. Sim. "Fica-se pasmo ao ouvir afirmações tão audaciosas e sacrílegas."

P. Certamente, Santo Padre, somente os incrédulos podem defender tais ensinamentos. É possível que sacerdotes sigam este falatório estúpido?
R. "Ah, responde o Soberano Pontífice, não se trata apenas do falatório estúpido dos incrédulos. Há muitos católicos, e muitos sacerdotes também, que afirmam estas coisas publicamente, e ainda se vangloriam de que reformarão a Igreja com estes delírios!"

P. O Modernismo não parece ser o "velho erro" de Pelágio?
R. "Não se trata aqui do velho erro, que atribuía à natureza humana uma espécie de direito à ordem sobrenatural. Vai-se ainda mais longe."

P. Poderia explicar?
R. "Chega-se até ao ponto de afirmar que a nossa santíssima religião, no homem Cristo assim como em nós, é emanação inteiramente espontânea da natureza. Certamente não há nada mais destruidor de toda a ordem sobrenatural."

P. O que o Concílio Vaticano (I) definiu quanto a esta doutrina?
R. "Com suma razão o Concílio Vaticano (I) definiu: Se alguém disser que o homem não pode ser por Deus elevado a um conhecimento e perfeição que supere as forças da natureza, mas por si mesmo pode e deve, com incessante progresso, chegar finalmente a possuir toda a verdade e todo o bem, seja anátema (De Revel., can. III)."



7. Ação da Inteligência na Fé

P. Os Modernistas encontram fé somente no sentimento? A inteligência não tem sua parte no ato de fé?
R. "Até o momento não houve menção à ação da inteligência. Contudo, segundo as doutrinas dos Modernistas, ela também tem sua parte no ato de fé. E é importante ver como."

P. O "sentimento", segundo os Modernistas, é suficiente para o conhecimento de Deus, objeto e causa da fé?
R. "Naquele sentimento do qual Nós falamos muitas vezes, uma vez que sentimento não é conhecimento, Deus de fato Se apresenta ao homem, mas de modo tão confuso e indistinto que Ele mal pode ser percebido pelo crente."

P. O que mais é necessário ao "sentimento"?
R. "É necessário que um raio de luz seja lançado sobre aquele sentimento, de maneira que Deus possa ser claramente distinto e separado do sentimento."

P. Então, esta "iluminação" é o papel da inteligência no ato de fé Modernista?
R. "Este é o papel da inteligência, à qual somente cabe o refletir e o analisar, e por meio da qual o homem a princípio traduz em representações mentais os fenômenos da vida que nele aparecem, e depois os manifesta com expressões verbais. Segue-se disso esta vulgar expressão dos Modernistas: o homem religioso deve pensar sua fé."

P. Que paralelo os Modernistas utilizam para explicar a ação da "inteligência" sobre o "sentimento", no ato de fé?
R. "A inteligência, ao encontrar o sentimento, inclina-se sobre ele, e nele produz um trabalho parecido com o de um pintor que restaura e dá nova vida aos traços de um quadro estragado pelo tempo. O paralelo é de um dos mestres do Modernismo."

P. Qual é o "trabalho" da inteligência na produção do ato de fé?
R. "O trabalho da inteligência é duplo."

P. Qual é o primeiro?
R. "Primeiro, a inteligência, por um ato natural e espontâneo, expressa seus conceitos com uma proposição simples e comum."

P. E o segundo?
R. "Depois, com reflexão e consideração mais profunda, ou, como dizem eles, elaborando o seu pensamento, exprime o que pensou com proposições secundárias, certamente derivadas da primeira, porém, mais polidas e distintas."

P. Como podem essas proposições secundárias, fruto do trabalho da inteligência realizado no seu próprio pensamento, tornar-se "dogmas"?
R. "Estas proposições secundárias, se forem finalmente sancionadas pelo supremo magistério da Igreja, constituirão o dogma."



8. O Dogma

P. Não é o dogma o ponto principal da doutrina dos Modernistas?
R. "Na doutrina dos Modernistas, chegamos a um dos pontos principais, que é a origem e a natureza do dogma."

P. Qual é a "origem do dogma" para os Modernistas?
R. "Eles situam a origem do dogma naquelas fórmulas primitivas e simples que, sob certo aspecto, são necessárias à fé; pois a revelação, para ser verdadeiramente tal, requer uma clara manifestação de Deus na consciência. Mas o dogma mesmo, ao que parece, está contido nas fórmulas secundárias."

P. De acordo com os Modernistas, como poderemos conhecer a natureza do dogma?
R. "Para conhecer bem a natureza do dogma, é preciso primeiro descobrir que relação existe entre as fórmulas religiosas e o sentimento religioso."

P. Como descobriremos essa relação?
R. "Isto será facilmente compreendido por quem souber que estas fórmulas não têm outro fim senão o de propiciar ao crente um modo de explicar sua própria fé a si mesmo."

P. Essas fórmulas "estão situadas entre o crente e sua fé"?
R. "Essas fórmulas, portanto, são intermediárias entre o crente e a sua fé;

- com relação à fé, são expressões inadequadas do seu objeto, e são normalmente denominadas símbolos pelos Modernistas;

- com relação ao crente, reduzem-se a meros instrumentos."

P. O que podemos dizer da verdade expressa nessas fórmulas?
R. "Que não é possível afirmar que elas exprimem uma verdade absoluta."

P. Como símbolos, o que essas fórmulas são para os Modernistas?
R. "Como símbolos, essas fórmulas são meras imagens da verdade, e portanto devem adaptar-se ao sentimento religioso, em sua relação com o homem."

P. Como "instrumentos", que são essas fórmulas?
R. "Como instrumentos, são veículos da verdade, e assim por sua vez devem adaptar-se ao homem, em sua relação com o sentimento religioso."



9. Variabilidade do Dogma

P. Essas fórmulas (símbolos da fé e instrumentos do crente) são invariáveis?
R. "Como este sentimento religiosotem por objeto o absoluto, ele apresenta infinitos aspectos, dos quais pode aparecer hoje um, amanhã outro. De modo semelhante, aquele que crê pode passar por diversas etapas. Segue-se que também as fórmulas, que chamamos dogmas, devem estar sujeitas às mesmas vicissitudes, e por isso também podem variar."

P. Há uma evolução intrínseca do dogma?
R. "Temos, assim, o caminho aberto à evolução intrínseca do dogma. Eis uma imensa coleção de sofismas, que subvertem e destróem toda a religião."

P. Essa evolução intrínseca do dogma, além de possível, é também necessária?
R. "O dogma não só pode como deve realmente evoluir e mudar. Isto é ousadamente afirmado pelos Modernistas, e claramente se deduz dos seus princípios."

P. De que princípio fundamental os Modernistas deduzem a necessidade da evolução intrínseca dos dogmas?
R. "Dentre os principais pontos da doutrina deles há também este, que deduzem do princípio da imanência vital: as fórmulas religiosas, para que realmente sejam tais e não só meras especulações teológicas da inteligência, precisam ser vitais e viver da mesma vida do sentimento religioso."

P. Já que essas fórmulas precisam ser animadas pela própria vida do sentimento religioso, não devem elas ser feitas para o sentimento religioso?
R. "Isto não deve ser entendido no sentido de que essas fórmulas, especialmente se forem só imaginárias, sejam feitas para o sentimento religioso; pois nada importa a sua origem nem o seu número, nem a sua qualidade; o que é necessário é que o sentimento religioso, que as modifica quando é preciso, as assimile vitalmente."

P. O que é "assimilação vital" pelo sentimento?
R. "Em outras palavras, é preciso que a fórmula primitiva seja aceita e confirmada pelo coração; e que a subseqüente elaboração das fórmulas secundárias seja feita sob a direção do coração."

P. Como a necessidade da assimilação vital induz à variação substancial do dogma?
R. "Tais fórmulas, para serem vitais, hão de ser e ficar adaptadas tanto à fé quanto ao crente. Por isso, se por qualquer motivo cessar essa adaptação, perdem sua primitiva significação e devem ser mudadas."

P. Que consideração tem os Modernistas pelas fórmulas dogmáticas?
R. "Sendo assim mutável o valor e a sorte das fórmulas dogmáticas, não é de admirar que os Modernistas tanto as desprezem e escarneçam, e que por conseguinte só reconheçam e exaltem o sentimento e a vida religiosa."

P. Que atitude os Modernistas tomam em relação à Igreja quanto às fórmulas dogmáticas?
R. "Audaciosamente eles criticam a Igreja, acusando-a de ter tomado o caminho errado devido a não saber distinguir entre o sentido material das fórmulas e sua significação religiosa e moral, e acusando-a também de agarrar-se obstinadamente, mas em vão, a fórmulas falhas de sentido, enquanto deixa a própria religião rolar para o abismo."

P. Qual deve ser nosso julgamento final sobre as doutrinas dos Modernistas em relação à verdade dogmática?
R. "Cegos, na verdade, a conduzirem outros cegos, são esses homens que, inflados pelas ostentações da ciência, deliram a ponto de perverter o eterno conceito de verdade e a verdadeira natureza do sentimento religioso, de modo que com esse seu novo sistema são arrastados por desenfreada mania de novidades, não procuram a verdade onde certamente se acha; mas, desprezando as santas e apostólicas tradições, se apegam a doutrinas ocas, fúteis, incertas, reprovadas pela Igreja, com as quais homens estultíssimos julgam fortalecer e sustentar a verdade. (Greg. XVI Ep. Encicl. "Singulari Nos" 7 Kal. Jul. 1834)."

domingo, 22 de novembro de 2015

More Fr. Chazal on William Moran, e-mail to Fr. Hewko

It seems that those at "Our Lady of Good Success Mission", also known as Ecclesia Miltans (link here), have come to their senses about the Boston, Kentucky scandals.  God has given them the graces to see through this hooplah. Deo gratias!

What follows is the reproduction on their site of the two correspondences of Fr. Chazal, one to Fr. Hewko and one to us faithful (I have only modified the incorrect use of the lower-case "I", which Fr. Chazal consistently insists on using in correspondence. All collocation errors were left as is.).  This certainly puts it into perspective.  Be sure to keep an eye out for the correspondences of Fr. Ortiz that Fr. Chazal mentions as having studied the situation and carefully brought it to the attention of the resistance priests.  May the good Lord protect our priests!


November 22, 2015 e-mail:

Dear Faithful,

Despite my attempts to get clarifications, I cannot guarantee that Kentucky has done a clean break with William Moran.

The apologies of Fr Hewko are a step in the right direction, but the last time he corresponded was to ask reparation from me.

This fiasco will only end when both Fathers will recognize William Moran as a liar, a forgerer, and a schismatic intruder.

I hope my imperfect assessment will help, and it will be soon be supplemented by Fr. Ortiz's study on this case. He is working directly with the officialities and people who have come across William Moran, same as some of you, dear Faithful.

I really wish I were stationed in the United State to approach all parties involved amongst the schismatic orthodox branches, among other things to get the details about William Moran, and the reasons of his chronic instability in their midst, despite his attempts to cling to them. But all I did so far was at a distance, and I invite you all to pray that our movement dodges successfully and entirely this intrusion.

As for my two confreres, if they perceive what we do in this regard as a vicious attack against themselves and their work, well, that simply confirms a refusal go to the bottom and the truth of this matter and a willingness to make it a personal quarrel which it is not, because these two priests are still much needed to occupy the terrain and serve the souls that are looking for a direction, not added confusion, as the xspx is in its liberal death pangs. Fr. Hewko is sorry for the confusion to some extent, so our hope is that he concludes his interminable inquiry and accepts the mountain of truth that has accumulated. As for Fr. Pfeiffer, I hope he does not throw me out of the Marian Corps!

In Iesu et Maria,
Francois Chazal+

November 14, 2015 e-mail:

Dear Father Hewko,

Sorry,  but all this is the typical pathology of a liar.

Once a lie has been said, more lies have to be told to justify the previous ones. And Greg (whom I believe is behind this attempt) goes on to tell us that it is because it looks so much like a lie that it is true… Didn’t he remember Voltaire? “Mentez, mentez, il en restera toujours quelque chose”. New lies for old, that is why moranists are not replying anything about the old recent lies: successor of king Danielo of Wolinia, Serbian Royal Family, Metropolitan PatriarchArchbishop of Kiev as successor of Cardinal Slipji, special papal priviledge, JP2 certified Josaphat the new ×4, leading authority in the research in neuropsychology, spy trained by the Russian Jesuits, acquaintance of Nixon, the Pentagon, monk of the strict observance… I keep the list short, the full claims are on youtube. “We had to do it quick…say… in a hotel room”… in’n out, man, double check the video of the Sermon of the Bishop from Eternity. I am bemused, yes, but sad about your credulity.

So. What do I do?

I am asking you publicly to explain those claims as true, as non lies. If those claims are true, WM is not a liar and I must apologize to the leading authority in neuropsychology etc.

I am waiting for your charitable clarifications on these important claims he is making. Yet, so far so bad. No reply despite me asking kindly. Instead of that, you are accusing me of calumny and mockery. I am just asking your explanation on this pile of claims he has made in such little time, half of them before you and Pablo s camera.

Now, the new lies.

.1 THE UAOC. Now we have to swallow, under pain of being accused to be calumniators of a Catholic Prelate, that WM was consecrated twice a bishop. Why did he fail to tell us in the first place, especially when the second one was the public deal, performed by no less than eight bishops? Why such solemnity for a conditional consecration, if such was the case (????). What are the motives of these  UAOC Orthodox Bishops to need to “confirm” the alleged Slipji consecration? Like WM 1974 ordination papers, (if these survive the test), it tends to indicate schism in the first place.



Fr. Chazal refers to this photoshopped picture from the alleged consecration by Cardinal Slipyj

If two successive consecrations happened on the same individual, a serious profanation occurred, because even if the first consecration was performed in secret, which it was not, (since we have that photoshop picture in whom some of you still believe, the place was fairly public, and the consecration “secret but not so secret” according to WM on youtube). Sorry, even secret bishops don’t get re consecrated. That is forbidden, if the first is valid beyond doubt as you say, then:

■ simulation occurs in the second one, two months later,
■ or it took eight convalidators to set things right from the otherwise highly esteemed Cardinal Slipji.

I thought  convalidations themselves are prudently discreet events. And in the case of Cardinal Slipji, is there a need of convalidation? This is the same nonsense as pretending to convalidate the Confirmations of Archbishop Lefebvre, something WM just recently boasted in a recent phone interview.

Also, what evidence do you have of the UAOC rejoining the Catholic Church? Kiev blessing? Fine. Bring us the Kiev blessing declaration of Unity with the Roman Catholic Church. The orthodox Ukrainian were particularly heinous against the Ukrainian Catholics under the communist regime. 1976, that's Breznev time, even for Ukrainian Americans. And Paul VI was not interested in the return of the Orthodox to the Catholic fold. The truth on the UOAC is going to be dug, Slipji umbrella or not. Brace yourself.

.2 PAPERS: Fr. Joe says papers and pictures are all that matters, because once the validity is doublechecked, all that remains is for him to embrace or confess the catholic Faith. So the reasoning goes.

You say you have plenty of other papers, and papers keep on popping up, on demand almost. Bring forth your papers, because we believe less and less the ones we have from you so far. But I refer you to the findings of Tony de la Rosa, who by the way is not attacking you but WM. The Slipji consecration certificate looks a perfect fraudulent parallel with the badly photoshopped picture of that same alleged consecration. No trace of the Slipji consecration in the Sancta Sophia church in Rome, no name of Ambrose Moran in the roman Catholic Annuaries (annuaries don’t keep papers, but give names that confirm the paper’s existence. The answer of Fr. Joe was very elusive on this). What can you reply to the testimony of Father Chirovsky? People checked directly with the Toronto Eparchy; it tested negative. And there are clearly orthodox papers, like the 2007 curriculum vitae presented to Gregory or his pictured abjuration of Catholicism, which, understandably, you don’t like at all. Ambrose had quite a life, you got yourself a whole geyser of amazing things he did, or tried to do and traces he left behind.

Being too far I cannot verify the places, papers and meet the persons, but even from the other corner of the world it ain’t looking good. The people doing the digging and googling are your own very faithful. As for me, I am not coordinating anything, but I urge all parties to put the whole truth on the rooftops at once, and limit myself to appraise the fantastic moranic claims and behavioral patterns.

Hence,

.3 THE GOCA. We have to swallow, under pain of being accused of being evil slanderers with ulterior motives, that WM did not join this orthodox branch. If he stayed 4 months, why did he act with such precipitation as to get involved in a schismatic episcopal consecration at the beginning of his stay, while Gregory was showing no public signs of his return to the Catholic Church? Is a private reassurance enough to participate in such ceremony, as a co consecrator, before all things have been publicly declared and ascertained? Is the enmity of other orthodox bishops sufficient to make catholic an orthodox prelate, knowing that such enmities are typical of this schismatic religion? Could you please reply to my previous query about those who, like JP2 and V2, join the worship of false sects in order to convert them? Is WM still swearing on this issue, or is he calming down?

.4.5.6.etc. the list of fairy tales we are requested to believe in keeps on spreading. He is in fact the metropolitan archbishop of the Holy Protection Cathedral in Chicago, and would take his episcopal residence there if only he would join the schism, while he jumped wholeheartedly into the schismatic wagon of Bishop Gregory. But he took part into the consecration of Bishop John only under the sure assumption that Gregory was totally Catholic (no more to summon him back to Catholic unity as he swore before, dixit Fr. Pfeiffer).

Sorry, fairy tales:

Two more bishops waiting in the aisles, Archbishop Lefebvre was well aware of my work all the while I was convalidating his dubious confirmations.  I was kept in reserve by Archbishop Lefebvre for this day… and all this through direct communication with his New York lawyer who has now conveniently passed away.

We are guilty of systematic refusal to believe, or, worse, pure hatred (“Why so much hatred against us, except bla bla bla”) that sets almost all of us against this ever self adjusting script…

Please understand us for two seconds, Dear Dave: it is the amount we have to swallow, and there is always more coming, that’s why he is so right when he says “I need to go now, so you can recover before I come back again.”

On the pony tail question, same as on the name Moran, I plead guilty. I am not without my faults, failings, and because of the high esteem for the one you call Archbishop, it was the wrong angle. But I can’t  help thinking he is a fraud.

Serious as it may be, the pony tail does not fit the violet biretta, which in turn does not fit the red zucchetto.

I don’t want to be too long, dear Father, but my biggest worry about WMUAOCGOCA is exactly what Greg Taylor advocates for us trusting them, ie, their ability to come in and out of communion with the Catholic Church. WM jumped in the UAOC train just in time, in those few unschismatic years under the catholic Slipji umbrella. That last meeting and falling out with Slipji shows they were probably schismatics all along in the first place. Or Slipji goofed up.

The torrent of commentaries raised by the GOCA episode, within the orthodox schismatic groups shows no signs of Bp. Gregory being tempted to become catholic or WM trying to make him so or WM being a Catholic at any moment in this episode. Look it up, it is on google.

The whole life of WM is a religious “papillonnage”, like a butterfly trying the taste of all different religious flowers and sticking to no particular species. Could you kindly consider that he will use you and dump you as a possibility while you triumphantly produce pictures of him with novus ordos, Latin mass liberals, sedes, Ukrainians… and if we add to your total the crisp and recent pictures with Bishop Gregory it make an impressive tapestry. The “Paul VI and Jp2 were aware of my work” line suggest false ecumenism, same as his conniving with American Jesuits.

You are struggling to prove his validity, I understand that, but validity is not the only thing that matters. You are embroiling yourself with an attitude that hardly anybody understands within the Resistance.

I think he is shifty, even as he speaks. Let him anathematize the Eastern Schism since you now admit he spent some suspicious time with Gregory. Technically he needs it, and you need it to silence us.

Your indulgence is so strange when put face to face with your severity to Bishop Williamson, the Dominicans, Fr Zendejas… and that Quebec sermon putting the sedes in hell. What is the worth of your intransigence towards Bishop Fellay now?

Lastly, could you kindly explain [to] me how the expressions “we are not working with him” and “we do not associate with him” can be understood while he says the Sunday mass in Boston, handles the Blessed Sacrament, preaches, and gets the recording public on youtube with your blessings, and while you acknowledge he is covering the Colorado mission for you? Is that “just visiting”? Or do you mean you are just making the self fulfilling prophecy “if bishops Faure and Williamson don’t come and if Bishop Fellay does not convert Providence will provide”?

It is the second time you are asking me to apologize, but I am still waiting for a kind reply to my bewilderment to the claims made by WM.

You are suffering episcopal deprivation, for now three years, as Bishop Williamson never filled your expectations, ever since October 2012. Instead of such a charlatan as Moran, find yourself a decent Thuc line bishop, Bishop Fulham or a converted Orthodox. Why not? In the ranks of Orthodoxy, I have respect for the likes of Alexander Solzenitsin, Vladimir Vladimirovich, Andrei Kalachnikov.  These I would try to persuade, if their episcopal types could be found, whereas the other shifty type will always play incomprehensible riddles and deceptions on my Latin mind.

The timing of this whole operation is wrong. Realize that by saying “we've been investigating for six months”, it means you found WM in April, a month after the Campos Operation Survival. And now requesting Bishop Faure to come while producing Moran?

Perhaps also you are not replying because you have made up your mind that I am a bad person closed to hearing the truth. In that case, imitate Our Lord who told the truth to the Pharisees whom he knew so well would not listen to him.

It’s not about Thee, it’s not about me, it’s not about Joe, it’s not about we, it’s about the truth we must reveal on WM. I never met the man, so it is not about him personally either.  If your only reply is “you calumny us”, a third time, well, case settled. Let’s go public then.

By rejecting our two Bishops, you have painted yourselves into a much unorthodox orthodox and weird episcopal corner. But you are under the spell of this situation, so now all there is left for me is to pray the spell gets lifted.

In Iesu et Maria,
November 14th 2015, feast of St Josaphat.
François Chazal+

PS. Manuel Chavez s recording and publishing of Fr Pfeiffer’s conference to the seminary indicates that after further inquiry, WM is in good standing and you will associate with him, should Bishop Fellay fail to convert. (you are through with Bishop Williamson, whom you like for old times’, and admit Bishop Faure is about to fail you). You are not excluding WM to come again and even perform ordinations and call those who expose him your enemies, people bent on your destruction, preternaturally.


If you could reply to this letter point by point, without calling me your enemy, and consider the formal object quod of this letter, I would be very grateful. You have a few days.  Otherwise our little sheep have to be warned.



William Moran signing formal apostasy from submission to the Papacy and adherence to the Orthodox schism.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Dante e Mohamed: Castigo de heresia, com prosa seguida por língua moderna Canto XXVIII

CANTO XXVIII

No nono compartimento os Poetas encontram os semeadores de cismas e escândalos civis e religiosas.  Dante vê Maomé, que o encarrega de uma embaixada para o herege rei Dolcino; fala também com outros danados.









DIZER o sangue e as chagas espantosas,
Que eu vi neste lugar, quem poderia,
3 Em livre prosa e em vezes numerosas?

Nenhuma língua, certo, bastaria;
Fraca a palavra, inábil nossa mente
6 Para horror tanto compreender seria.

Quando junta estivesse toda gente,
Que lá da Apúlia na infelice terra,
9 Perdera o sangue seu na luta ingente

Dos romanos por mãos; e em crua guerra
A que tantos de anéis deixou vencida,
12 Como refere Lívio, que não erra;

E a que fora por golpes abatida,
Quando a Roberto Guiscardo resistia;
15 E a que tem sua ossada inda espargida

De Ceperan no campo, onde traía
Cada Apulhês; e que no Tagliacozzo
18 O Velho Alard sem combater vencia:

Das feridas o aspecto lastimoso
Não fora, qual no fosso nono imundo
21 Apresentava o bando criminoso.

Qual tonel, que aduelas perde ao fundo,
Estava um pecador, que roto eu via
24 Das fauces ao lugar que é menos mundo.

As entranhas pendiam-lhe; trazia
Patentes os pulmões e o saco feio,
27 Onde o alimento de feição varia.

A contemplá-lo estava de horror cheio,
Eis me encara e me diz, abrindo o peito:
30 Vê como eu tenho lacerado o seio!

"Mohamed (Maomé) sou, quase pedaços feito;
Antecede-me Ali, que se lamenta:
33 Do mento à testa o rosto lhe é desfeito.

"Todos, que a dor aqui tanto atormenta,
De escândalos, de cismas inventores,
36 Pendidos têm, qual vês, pena cruenta.

"Demônio deixo atrás que os pecadores
Aos fios passa de cruel espada.
39 Da multidão nenhum aos seus furores

"No giro escapa da afrontosa estrada.
Cerrar-se em todo cada golpe horrendo
42 Antes que torne a olhar-lhe a face irada.

"Mas quem és, que, na rocha te detendo,
Estás dessa arte a dilatar a pena,
45 Que Minos te aplicou, teus crimes vendo?"

- "Não é morto; sentença o não condena"-
Torna o Mestre- "não vem por seu castigo,
48 Mas, para ter experiência plena.

"Descendo ao mais profundo vai comigo,
Que morto sou, dos círculos temidos:
51 Tão certo é como falo ora contigo."

Ouvindo mais de cento dos punidos,
De espanto a me encarar se demoraram,
54 Dos seus próprios tormentos esquecidos.

- "A Frei Dolcino diz, pois não findaram
Teus dias e hás de ao sol tornar em breve,
57 Se desejos de ver-me o não tomaram,

"Que se aperceba; pois, cercando-o, a neve
Dará triunfo à gente de Novara,
60 A quem vencê-lo assim há de ser leve."

Para partir um pé Maomé alçara
Ao tempo, em que palavras tais dizia:
63 Baixou-o e foi-se, apenas rematara.

De guela golpeada outro acorria;
Té as celhas nariz tendo truncado,
66 Uma orelha somente possuía.

Como os mais, contemplando-me pasmado,
Aos mais se antecipou e, escancarando
69 O canal, que de sangue era inundado,

"Ó tu"- falou-me- "que não stás penando,
Que outrora hei visto em região latina,
72 Se eu não erro, aparências aceitando,

"Record-te de Pier de Medicina
Se tornar-te for dado ao belo plano,
75 Que de Vercello a Marcabó se inclina.

"E aos dois nobres varões dize de Fano,
Misser Angiolello e Misser Guido,
78 Se o futuro antevendo, eu não me engano,

"Que do baixel, que os haja conduzido,
De Católica ao pé, ao mar lançados
81 Serão por ordem de um tirano infido.

"Por Gregos, por piratas perpetrados,
Entre Chipre e Maiorca ao infame feito
84 Não viiu Netuno crimes igualados.

"O traidor, que de um olho tem defeito,
Dessa terra opressor, que um companheiro
87 Meu tivera em não vê-la mor proveito,

"Irão a seu convite prazenteiro
Para acordo; mas votos de Foscara
90 Não fará por temer vento ponteiro."

"Revela-me" tornei-lhe- "e me declara,
Desse favor, que deprecaste, em troca,
93 Quem de ver essa terra se pesara."

As mãos de um pecador alçando à boca,
Escancarou-a e disse-me gritando:
96 -"É este; a voz, porém, se lhe sufoca.

"Exulado, ele foi quem, dissipando
Hesitações de César, lhe afirmava
99 Que a ocasião perdia demorando."

Oh! quão pávido Cúrio se mostrava
Tendo cortada a língua na garganta,
102 Que outrora tanta audácia aconselhava!

Dos decepados braços alevanta
Outro os cotos ao ar caliginoso:
105 Banha-lhe o sangue a face, que me espanta.

Gritou:- "Memora Mosca desditoso!
Fui quem disse:- O seu fim tem cousa feita!
108 Fatal dito, à Toscana, ai! bem danoso!"

"E à tua raça, que à morte foi sujeita!"
Atalhei. Sobre a dor, dor se acendendo
111 Em desperança se partiu desfeita.

Aquela multidão stava atendendo
Cousa assombrosa eis vejo, que inda hesito
114 Em narrar, provas outras eu não tendo.

Da consciência ja me alenta o grito,
Sócia fiel, que o homen torne forte,
117 Sob o arnês da verdade, sempre invicto.

Eu via, e cuido ver na mesma sorte
Apropinquar-se um corpo sem cabeça
120 Por entre os outros da infeliz coorte,

Caminha, alçando-a pela coma espessa,
Da mão pendente a modo de lanterna:
123 Gemendo, os olhos seus nos endereça.

Servia ele a si próprio de luzerna,
Eram duas em um, era um em duas:
126 Como ser pode, sabe o que governa.

Chegado ao pé da ponte, das mãos suas
Um ao alto a cabeça levantava
129 Para lhe ouvirmos as palavras cruas.

"Vê meu duro castigo!"-assim falava-
"Tu, que os mortos visitas, sendo em vida:
132 Outro já viste igual ao que me agrava?

"Eu sou- faz minha história conhecida,
Voltando à luz-Bertran de Born, que há dado
135 Ao jovem rei consulta, em mal tecida.

"Pai e filho inimigos hei tronado:
As iras de Absalão mais não mobera.
138 Contra Davi Aquitofel malvado.

"Laços tais como eu, pérfido, rompera,
Meu cérebro assim levo desunido
Desse princípio, que no corpo impera:

142 Por lei sou, pois, de talião punido."

Em Língua Moderna: 

Canto XXVIII
Quem poderia, mesmo fazendo uso da melhor prosa,
narrar as cenas de sangue e das feridas, que eu vi naquele
triste lugar? Todas as línguas, por certo, estariam
falidas, pois nossa memória e nosso vocabulário não são suficientes
para compreender tamanha dor. Nem nos campos de batalha das
piores guerras se viu tantos corpos estraçalhados, com deformações
e feridas tão terríveis, quanto os que povoavam aquela nona vala.
Próximo a nós estava um condenado com as entranhas à vista,
rasgado do nariz à garganta e com os intestinos pendurados entre as
pernas. Eu o olhava, hesitante, quando ele, me olhando de volta,
rasgou o peito com as mãos dizendo:
— Vês, tu, como eu me maltrato? Vês como Maomé e Ali estão
desfeitos, gemendo, e todos esses semeadores de discórdias e heresias?
Todos aqui são continuamente rasgados, cruelmente, por um
diabo que aqui nos tortura eternamente. Em vão saram as feridas,
pois logo ele volta e nos dilacera outra vez! — depois me perguntou
— E tu, quem és, tentando retardar a tua pena aí sobre a ponte?
— Nem morte ainda o alcançou, nem culpa ordena que ele sofra
aqui — respondeu Virgílio —, mas para que ele possa ter esta
experiência, eu, que estou morto, devo guiá-lo por todo este Inferno
de giro em giro. Isto é tão verdadeiro como a minha presença

aqui. 
Quando ouviram essas palavras, mais de cem almas se aproximaram
para me ver, quase esquecendo por um momento o seu
intenso sofrimento.
— Diga ao Frei Dolcino — falou Maomé — que ele se abasteça
de mantimentos e não saia do seu refúgio nas montanhas, se
ele não tiver pressa em me encontrar. Se não tomar esses cuidados,
o bispo de Novarra certamente o vencerá!
Depois de falar, Maomé se levantou e saiu. Veio então outro
que tinha a garganta furada, o nariz totalmente decepado e apenas
uma orelha inteira. Ele se separou do grupo e abriu sua goela vermelha,
que falou:
— Ó tu que vi na sua terra latina, lembra-te de Pier de Medicina
quando voltares, e avisa a Guido e Angiolello que, se nossa visão
é certa, eles serão arrancados do seu barco e afogados perto de
Cattólica, por traição de um tirano cruel. Aquele traidor, que só vê
por um olho, reina sobre uma cidade que alguém aqui deseja nunca
ter visto.
— Quem é aquele que nunca deseja ter visto a cidade onde
reina o tirano? — perguntei.
— É este aqui. Mas ele não fala nada! — disse Pier, mostrando
um companheiro calado e assustado, cuja boca ele abriu com a
mão. — Este homem, no exílio, acabou com as dúvidas de César
quando lhe disse: “O homem preparado, quando hesita, perde.”
Oh, como ele parecia assustado, com a língua presa na garganta,
Cúrio, que antes fora tão grande orador.
Um outro, com ambas mãos truncadas, levantou os cotos no

ar, espalhando sangue sobre seu rosto, e gritou: 
— Recorda o pobre Mosca, que disse “o que está feito, está
feito” que para os toscanos foi semente tosca!
— E para a tua casta será a morte! — respondi-lhe, irritado, e
ele, com mais essa ferida, retirou-se.
Continuei a observar a multidão quando vi um corpo que caminhava
sem cabeça. Ele segurava sua cabeça pelos cabelos, balan-
çando-a como lanterna. Quando chegou junto da ponte, ergueu alto
o braço que a segurava, para que sua fala pudéssemos ouvir melhor:
— Sou Bertran de Bórnio — gritou —, e sofro esta pena
monstruosa por ter instigado o jovem rei contra seu pai. Eu pus o
pai contra o filho e por ter separado aqueles antes tão unidos, tive o
meu cérebro separado do meu tronco. E assim, em mim tu vês, o

perfeito contrapasso. 




terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fr. "Juan de Jesus" UNMASKED

What follow is a post taken from Cath Info.  I have followed this story for the last couple of years, especially regarding the Teco infiltration of the SSPX La Reja seminary and the Mexican SSPX district.  I have confirmed many of these details with priests and even Traditional Catholics (sedevacantist or otherwise) in Guadalajara.  It is important to expose this person who seeks to insult good Catholics and even the deceased.


Fr. Sergio Ruiz Vallejo, supporter of rebellion against the Archbishop and the seminary.



I'm a Traditional Catholic. I was born in Mexico. I must say the following: 

1. The author of this calumny is Father Sergio Ruiz Vallejo, former SSPX priest. He was allied since the beginning with Fr. Morello (Seminary Rector) against Bp. Faure and La Reja Seminary, that is to say, against Archbishop Lefebvre. 

2. Fr. Morello was not expelled from the SSPX because Urritigoity, but for sedevantist, also because he divided the Seminary, he ran away with half of the seminarians. A Seminary rector who is a traitor deserves to be expelled, isn’t he? 

It’s true Fr. Morello warned the SSPX about Urritigoity. But, after the split, Urritigoity went to Winona Seminary and said he was a scapegoat of Morello. Morello was verified to be a liar. ABP Lefebvre was asked if Urritigoity could enter the Seminary and he approved. That is the only reason he was accepted on Winona Seminary. 

3. Father Sergio Ruiz belonged to an organization called “The Tecos, from Guadalara, Jalisco. The Tecos owns a “Traditional Catholic University” called Universidad Autonoma de Guadalajara. They planned and carried out the split of La Reja Seminary and a cruel persecution against Fr. Faure. Who are the Tecos? 

The University was founded by a group of laymen supported by Jesuits priests to oppose the socialist education in Guadalajara (1930’s). After a fight, the Universidad Autonoma of Guadalajara was founded. Family Leaño were founders and have the control since the beginning. Once the University was founded, they created the Secret Society Los Tecos. After years of financial starvation, the UAG received money from the Rockefeller, Ford and Carnegie Foundations as well as from the Agency for International Development (AID). By 1975, the Autonomous University of Guadalajara had a budget of ten million dollars, in what Vice-Dean Antonio Leaño (head of Leaño family), called a "miracle" of American and Mexican philanthropy. That miracle was the result of the funds provided by the U.S. government through the Agency for International Development (AID) and the aforementioned American “philanthropic” foundations. Between 1964 and 1974, they had bestowed nearly twenty million dollars in grants to the Tecos' university. With the influx of American financial assistance, the Tecos at the Guadalajara campus were able to finance their nonacademic programs. According to a Mexican political analyst who infiltrated the T ecos and attended their secret meetings, the grants and scholarship funds received from the United States were laundered through the university for Tecos use. "Much of this money went to support the Teco 'political' activities," he said. Their political activities were many. They established political front groups, such as FEMACO (Mexican Anti-Communist Federation) and the IACCD (Inter-American Confederation of Continental Defense), to serve as liaisons to right-wing groups. They became part of the World Anti-Communist League in 1972. Their power became enormous. Soon, the Tecos assumed the leadership of the Latin American Anti-Communist Confederation (CA L). That’s why they have so many liaisons in all the right wing world. Tecos also belong to the John Birch Society (note from blog: My grandparents belonged to the JBS and were directly pointed to Archbishop Lefebvre by one of the leaders of the organization. That said, the JBS was most probably hijacked, but I don't have enough information to say on this detail. Comments or info is welcome.), established in 1958 by the CIA and the Rockefellers. Mr. Antonio Leaño, head of the Tecos, also had a strong friendship with President Lyndon Johnson. He attended the President’s funeral. He also was a friend of President Bush Sr. 
NOW, taking advantage of his position as “anti-communists” “anti-jewish”, “catholics”, they denounced the II Vatican Council and helped Fr. Saenz y Arriaga (founder of sedevacantism), and many other priests to begin the “resistance” to the council. The cardinal of Guadalajara Garibiy Rivera, issued a letter in 1964 warning "students so that they would not go astray by those who with the pretext of fighting errors like Communism, built secret organizations in which it is demanded under oath of strict secrecy and obedience to unknown leaders and even with clear menaces to those who would break the orders given”. They promoted the split of many Traditional Catholics groups. They slandered many priests with the aim of dividing the Traditional Catholic Resistance to the modernism. 

4. The Tecos approached the SSPX. On the University, they sent their students to Ignatian Retreats preached on the SSPX. Then, they sent them to the Seminaries, Ecône, La Reja, Winona. This way they had agents to destroy, to divide the work of ABP. Lefebvre. 

5. When Bp. Faure was District Superior of Mexico, he was persecuted by them. They made up the ridiculous story of his “Jewish father”. The Tecos asked Fr. Schmidberger to remove Bp. Faure of his charge of Superior. He was removed in 1991, after the death of ABP Lefebvre. Since then, he has been persecuted by all the Tecos, the sedevacantists, even the SSPX. Why? Bp. Faure is a real counterrevolutionary. He knows the Revoution very well. He was an obstacle for the Tecos to act within the Society. 

THIS IS THE TRUE STORY. 

After Bp. Faure left Mexico, it was a rule within the Society to not have liaisons with the Tecos. Since the arrival of Fr. Trejo as Prior of Guadalajara, the Tecos were involved again in the Society. Tecos have a lot, a lot, a lot of money. They helped to build the Guadalajara church, and maybe the priory of Mexico City. The rest is history...