A VIA NON SACRA da CNBB
Este ano como parte da Campanha da Fraternidade (Igualdade e Liberdade) como propaganda para a Teologia de Libertação e doutrina maçônica da CNBB, foi mandado às paróquias uma 'Via Sacra' versão correspondendo à Campanha da Fraternidade. Gostaria fazer uma breve comparação da Via Sacra de blasfêmias da CNBB com a Via Sacra do grande bispo de Campos, Dom Antônio de Castro. Me parece interessante que em muitos aspectos são opostas e contrárias.
O Leão de Campos
No começo recebemos uma apresentação do Bispo Conciliar Auxiliar de Brasília, Leonardo Ulrich Steiner. Começa tentando explicar o que é Quaresma sem fazer nenhuma referência ao pecado, penitência, alma, salvação, inferno, e Julgamento Final. Brevemente fala sobre jejum como um jeito de ser "reintegrados" e da um pouco de ênfases à ressurreição. Nas seguintes páginas da apresentação se enfoca na Igreja na sociedade até ambiguamente definindo a Igreja e os cristãos assim: "A Igreja, as comunidades de fé, os cristãos, são ativos na sociedade. Eles, pelo diálogo e pela caridade, cuidam das pessoas que são excluídas da sociedade." Eu me pergunto, depois de ler esta definição, quem são aquelas pessoas "excluídas da sociedade". Ahh mas devemos meditar nos coitados dos oprimidos que são os gays querendo casar-se quer dizer? Será que se refere aos drogados que andam em todos os bairros de Brasil fumando maconha abertamente em frente da sociedade? Se ele for um pouco mais específico, tal vez eu saberia quem são eles "excluídos da sociedade" para andar logo e cuidar deles. Tal vez nem preciso mencionar que não foi possível para ele dar esta apresentação sem citar 3 vezes o que ele disse é o "DOCUMENTO CONCILIAR. Lumen Gentium" é uma vez a alegria do Evangelho que é a Exortação herética Evangelii Guadium de Francisco. Notavelmente, é um lema recorrente de ALEGRIA e ESPERANÇA e ALEGRIA nesta "Via Sacra" que a CNBB está empurrando no pouco que fica católico das dioceses. Como vão ver, estes modernistas entendem muito bem a lei de oração que disse "lex orandi, lex credendi est", cremos como rezamos e não ao contrário. O que rezamos e professamos é o que cremos. Assim estão sufocando a fé do Brasil. Assim como tudo é uma celebração e festa para os modernistas, decidiram dar a esta "Via Sacra" o título "Celebração Da Via Sacra" (página 7). Quem celebraram a "Via Sacra" do Senhor foram os que o crucificaram. Ingênuo este nome. O início começa lembrando ao Senhor que a Igreja é a "servidora da humanidade" em vez do que rezamos todos os dias na Angelus: ecce ancilla Domini! As palavras doces da Santíssima Virgem, "eis aqui a serva do Senhor". Porém a igreja conciliar é a serva da humanidade, e em outros términos a escrava do governo mundial como também seus membros serão. Continua rogando ao Senhor pelo fruto de justiça em nossa sociedade, e que nos tornamos construtores da sociedade fraterna e começa o Hino CF 2015 com uma primeira citação de Gaudium et Spes (alegria e esperança n. 2). Complementarem o hino com o refrão em linha com a TL e Francisco: "Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, Por justiça e igualdade, pois "Eu vim para servir" (Eu quero) Que parte da Via Sacra se trata com o que eu quero? A lutar por dignidade. A dignidade humana tem toda ênfases neste canto. Nada que ver com Deus. Igualdade, nos ensina que precisamos lutar por igualdade. Acho que nem preciso explicar que tanta besteira fizeram com este canto. Termina o refrão com o lema da CF "Eu vim para servir", servir a humanidade é o sentido das palavras e nem escondem esse fato. Melhor damos uma olhadinha ao começo da Via Sacra escrita por Dom Antônio, uma Via Sacra de verdade.
Campanha da Fraternidade, busca de igualdade.
"ORAÇÃO PREPARATÓRIA Meu Senhor Jesus Cristo, disponho-me a acompanhar-Vos no caminho que trilhastes do pretório de Pilatos ao Calvário, para Vos imolardes por minha salvação. Peço-Vos a graça de me conceder grande dor e arrependimento de ter pecado, causando vossos atrozes sofrimentos, e que vosso Sangue preciosíssimo infunda em minha alma o propósito firme de nunca mais pecar."
O resto do canto da versão da "Via Sacra" da Campanha da Fraternidade só fala mais besteira: 2. "Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser". A luta entre as classes. Marxismo! Uma frase que explica bem o objetivo desta "Via Sacra", pensar só no povo e promover a diversidade como o único mandamento. Ser diverso nós dizem. Nada sobre nossos pecados! Qualquer que tinha feito um curso de sociologia numa universidade secular sabe que a "diversidade" se refere aos gays e travestis. Em vez de tentar consolar Deus para nossos pecados na Via Sacra, a CNBB escreveu uma versão para provocar o povo a "servir a humanidade" e "ser diverso". Diabólico! Só continua o canto falando sobre "as chagas do ódio e da intolerância" e que "eu quero" uma Igreja "de portas abertas, sem medo de amar!" Nem uma só palavra sobre a Via Crucis do Senhor levando Sua cruz. Nem uma só palavra sobre a paixão de Nosso Senhor. Com apenas 2 frases, Dom Antonio conseguiu colocar-nos mentalmente no caminho da Cruz e ser arrependidos por nossos pecados, e comparando com o canto de início de 2 páginas da versão da CNBB exatamente o contrário.
1a Estação
Jesus é preso e condenado à morte.
Depois de ler sobre a agonia no horto com ênfases no amor fraterna o dirigente pede que compreendamos "se constrói a fraternidade e a paz" e que nós dê um coração sensível convocando todos a pedir do Pai que sejamos uma "Igreja viva, testemunha da fraternidade".
A Via Sacra de Dom Antônio começa sem inovação com Jesus na presença de Pilatos: "Cedendo aos clamores dos judeus, Pilatos condenou Jesus à morte na Cruz. O que levou os judeus a pedirem a morte de Jesus Cristo foi sua infidelidade. Quiseram seguir uma religião do seu agrado, e não a Religião revelada pelo Filho de Deus humanado. Nisto imitaram a desobediência de Adão e a rejeição da vontade de Deus. Nós estamos na mesma miserável condição. Humilhemo-nos e peçamos a Nossa Senhora nos alcance a graça de sermos fiéis à Santíssima Vontade de seu Divino Filho."
Com toda a doutrina Católica, Dom Antônio explica como os Judeus rejeitarem nosso Senhor porque queriam seguir uma religião de seu agrado. Nós lembra dos clamores da CNBB repetindo que "eu quero uma Igreja" assim ao seu gosto descontentes com a Tradição católica! Dom Antônio nos lembra do pecado original e toda nossa condição miserável em vez de "dignidade" e nós leva a humilharmos.
Em vez de rezar por fraternidade, igualdade, e liberdade, como faz a "Via Sacra" da CNBB, a Via Sacra de Dom Antônio harmoniosamente termina cada vez com um ato de contrição e uma oração por os fiéis defuntos.
2 Estação
Jesus Carrega A Cruz
Depois de ler brevemente sobre Pilatos e o povo pedindo que Jesus seja crucificado e Pilatos dizendo que está inocente desse sangue, leitor 2 fala que: "Uma sociedade, na qual milhões de pessoas são excluídas, impossibilitadas dos bens necessários à vida; uma sociedade que produz a cada dia novos pobres e miseráveis e mata os inocentes, se torna também responsável pelo seu sangue." Esta Via Sacra está fazendo a paróquia meditar no povo mesmo, eliminando tudo que tem que ver com a religião católica. Depois o dirigente pede que ninguém esteja excluído da sociedade porque todos temos "igual dignidade". Essa "dignidade" mesma que pediu que seu sangue caísse sobre nós. Esta "Via Sacra" é sobre nós! Coitado de nós! E todos terminam rezando pelas pessoas que "carregam a cruz da desigualdade". Rezamos contemplando a falta de emprego nessa Via Sacra, porém apenas está começando.
Dom Antônio nós recorda que Jesus leva a Cruz a Ombros e que: "Depois da vigília no Horto das Oliveiras e da atrocíssima flagelação, Jesus se submete ainda ao sacrifício de carregar a Cruz até o Calvário. Jesus o fez para reparar os nossos pecados. Aprendamos que sem sacrifício e o habitual espírito de mortificação, nossa religião é vã, vazia, sem merecimento. Peçamos a Nossa Senhora a graça de aceitar com alegria as mortificações que nos impõem o cumprimento de nossos deveres de estado."
3 Estação
Jesus Cai Pela Primeira Vez
Depois de ler duas frase sobre a primeira queda de Jesus, leitor 2 começa de novo com as bobeiras de "sem considerar o próximo...não haverá paz social, nem respeito verdadeiro pelos autênticos valores humanos." Cada vez mais me parece que a CNBB está obsessiva com "valores humanos". O dirigente continua, "prossigamos na busca por dignidade, por justiça, e por igualdade." A Via Sacra da CNBB é tudo menos uma busca de Deus, é uma busca por nós e o que queremos, é uma busca por o coitado de nós e paz social, humanidade e tudo que ver com a adoração de homen no lugar de Deus. Todos estão exigidos a rezar que "sejamos uma Igreja samaritana aos desamparados e marginalizados da sociedade." Coitado de nós!
Agora uma dose de sanidade de Dom Antônio: "Já esgotado pela insônia, fome e perda de sangue, Jesus sucumbe ao peso da cruz e cai por terra. Nos desígnios de Deus, esta queda é para descontar as ofensas de nossos pecados, e para nos alertar contra nossa presunção. Por nós mesmos só vamos de pecado em pecado, de queda em queda. Peçamos a Nossa Senhora nos alcance a graça da vigilância na oração e da fuga das ocasiões de pecado."
E aqui temos a "Via Sacra" da CNBB reclamando sobre a falta de respeito humano e os marginalizados da sociedade e a versão de Dom Antônio lembrando-nos de nossos pecados que causarem a queda de Jesus para alertar-nos contra nossa presunção.
4a Estação
Jesus se encontra com sua mãe.
Depois de ler um pouco sobre a profecia de Simeão e leitor 2 humanizar o sofrimento de Nosso Senhor, o dirigente começa a falar sobre as mães que "sofrem com seus filhos no atendimento à saúde, com a educação deficiente, com a falta de qualificação para o trabalho, com as drogas e com a violência." Caras dioceses, jogam esta "Via Sacra da CNBB" na lixeira e reza uma Via Sacra que vale pelo Amor de Deus, e não pelo amor da humanidade!
Dom Antônio: "Na agonia no Horto do Getsêmani e no processo infame a que foi submetido seu Divino Filho, esteve ausente Maria Santíssima. Quando, porém, vai Ele consumar o sacrifício da redenção do mundo, Ela se apresenta. É que ambos, Jesus e Maria, no decretos do Altíssimo, estão como identificados na missão redentora do homem. É como Mãe dos remidos que Maria coopera na obra da salvação. É a esta Mãe que recorremos para nos assegurar a fidelidade a seu Divino Filho, em meio da sociedade paganizada que nos envolve."
Repito ainda que a CNBB não gosta, " É a esta Mãe que recorremos para nos assegurar a fidelidade a seu Divino Filho, em meio da sociedade paganizada que nos envolve."
5a Estação
Simão, o Cireneu, ajuda Jesus a carregar a Cruz
A quinta estação começa mais o menos bem e até o fim que começa falar trás o dirigente sobre "o peso da cruz da enfermidade e da violência" o que realmente são os resultados do pecado, pecado que nem uma só vez aparece neste livrinho da "Celebração da Via Sacra". Continua com mais lixo marxista: "Na sociedade em que os grandes oprimem e exploram o povo, fazei que a Igreja seja o amparo dos pobres e injustiçados." Conflito entre as classes o que promove esta Campanha da Fraternidade (Igualdade e Liberdade).
Pio XI nós avisa sobre esta doutrina dos marxistas na encíclica Divini Redemptoris (9): "...Essa doutrina proclama que não há mais que uma só realidade universal, a matéria, formada por forças cegas e ocultas, que através da sua evolução natural, se vai transformando em planta, em animal, em homem. Do mesmo modo, a sociedade humana, dizem, não é outra coisa mais do que uma aparência ou forma da matéria, que vai evolucionando, como fica dito, e por uma necessidade inelutável e um perpétuo conflito de forças, vai pendendo para a síntese final: uma sociedade sem classes. É, pois, evidente que neste sistema não há lugar sequer para a idéia de Deus; é evidente que entre espírito e matéria, entre alma e corpo não há diferença alguma; que a alma não sobrevive depois da morte, nem há outra vida depois desta. Além disso, os comunistas, insistindo no método dialético do seu materialismo, pretendem que o conflito, a que acima Nos referimos, o qual levará a natureza à síntese final, pode ser acelerado pelos homens. É por isso que se esforçam por tornarem mais agudos os antagonistas que surgem entre as várias classes, da sociedade, porfiando porque a luta de classes, tão cheia, infelizmente, de ódios e de ruínas, tome o aspeto de uma guerra santa em prol do progresso da humanidade; e até mesmo, porque todas as barreiras que se opõem a essas sistemáticas violências, sejam completamente destruídas, como inimigas do gênero humano."
E agora o Leão de Campos: "A breve trecho, no caminho do Calvário, convencem-se os verdugos do Salvador de que pela extrema debilidade, conseqüência das torturas a que tinha sido submetido, Jesus Cristo não estava em condições de carregar o seu patíbulo até ao cimo do monte. Forçaram Simão de Cirene a carregar a cruz do Salvador. Nossa salvação, por vontade de Deus, não se realiza sem nossa cooperação. Precisamos, a nosso modo, ajudar Jesus Cristo a carregar a Cruz. E o fazemos quando não nos conformamos com a maneira de proceder de uma sociedade que, na prática, se afastou da austeridade cristã. Que Nossa Senhora nos alcance esta graça."
Permitam-me dar um pouco de ênfase nesta última frase, "E o fazemos quando não nos conformamos com a maneira de proceder de uma sociedade que, na prática, se afastou da austeridade cristã." Se for vivo nosso querido bispo de Campos. Se pudesse estar conosco nestes tempos escuros!
6a estação
Verônica enxuga o rosto de Jesus
Depois de umas leituras e uma citação de "Gaudium et Spes", o dirigente pede a Deus que renovasse a Igreja colocando ênfase nas pessoas com "rostos desfigurados pelo ódio e pela intolerância de nosso tempo" e convoca todos a rezar que "sejamos uma Igreja fraterna" de novo. Só mais adorando o povo oprimido.
Dom Antônio de Castro Mayer: "Do meio daquela multidão sádica que formava o séquito nefando do Salvador no caminho do Calvário, destaca-se uma mulher forte que, arrostando a arrogância dos soldados, aproxima-se de Jesus e com uma toalha Lhe limpa o sagrado rosto, desfigurado pelo sangue da coroa de espinhos, pelos escarros dos sicários do Sinédrio e pelas bofetadas da soldadesca bestial. Admiremos envergonhados a fortaleza desta mulher e peçamos a Nossa Senhora nos alcance a graça de nunca trairmos, por respeito humano, nossa religião, com nosso procedimento. "
7a estação
Jesus cai pela segunda vez
Aqui o Leitor 2 nós assegura que "o reino que Jesus anuncia e convida o ser humano a participar é o Reino do amor, da vida e da justiça, não o da corrupção, da exploração, do abuso do poder e da força. Quando não há respeito pela pessoa humana e essa é tratada como mercadoria de lucro, a queda é inevitável. Existe pior queda do que essa? O caminho da cruz do cotidiano é duro e penoso. Nem por isso a cruz de nossa missão deve ser abandonada."
Eu, sinceramente, não posso acreditar o que acabo de ler. As palavras alma, eternidade, salvação, inferno, e céu estão faltando da "Via Sacra" da CNBB mas não só isso agora nós estão dizendo que o reino do Senhor é coisa para os mundanos. De todas as quedas, nós pergunta retoricamente, existe uma queda pior do que falta a respeito às pessoas? Sim eu respondo! Existe! Existe a queda ao pecado mortal que nós tira da salvação do Senhor e nós causa a perdição de nossa alma, a mesma queda ao pecado que é a causa da queda do Nosso Senhor no caminho ao Calvário! Que bestiais esta CNBB tirando meditação do Senhor para refletir só no povo perguntando-nós se existe pior queda do que falta de respeita para um humano. Blasfêmia! A falta de respeita nas paróquias ao Corpo, Alma, Sangue, e Divindade de Nosso Senhor nos abuso da liturgia que todos os brasileiros que sabem acontece frequentemente! A falta de respeito a Deus. A falta de respeito para com o Sagrado! Estes apóstatas não merecem ocupar a posição na Santa Igreja que ocupam! Como podem? Pior queda do que essa? Sim existe sem vergonhas!
Quem escreveu e mandou publicar este lixo não tem nem uma pequena fração da dignidade e respeito a Deus que tinha o bispo de Campos. "Não obstante o auxílio do Cirineu, a enorme fraqueza do Salvador fê-lo cair uma segunda vez no caminho do Calvário. Esta segunda queda do Salvador lembra nossas repetidas culpas e, de outro lado, da infinita misericórdia de Deus, que só espera nosso arrependimento para nos soerguer. Que a fraqueza do Redentor que o prostrou por terra, seja a nossa fortaleza, e não nos permita aceitar um meio-catolicismo ao sabor da sensualidade, feito mais de quedas do que de virtudes. "
Nem meio-catolicismo tem a CNBB. Tem zero catolicismo esses caras.
Eu não vou poder terminar essa comparação da "Via Sacra" da CNBB. Só provoca o povo meditar em conflito entre as classes, humanismo, materialismo, e a Teologia da Libertação. Há bastantes outras coisas que se pode dizer sobre a "Via non Sacra" da CNBB, ataca a fé pessoal das pessoas e é um perigo nas dioceses. Na minha opinião a Via Sacra de Dom Antônio de Castro Mayer é perfeita. Podem ler-a aqui ou outros lugares no web e imprimir para usar durante Quaresma. Qualquer coisa seria melhor que a "Via non Sacra" da CNBB. Tira esse lixo das paróquias pelo amor de Deus e usa qualquer outra, São Francisco também tem uma versão e existem outras que são boas.
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